Juniores portugueses acusam falta de ritmo internacional
Os juniores Tiago Santos e José Miguel Moreira não terminaram a prova de fundo do Campeonato do Mundo de Estrada, em Glasgow, Escócia, uma corrida que se revelou demasiado intensa para o ritmo competitivo nacional.
A prova de 127,2 quilómetros foi
disputada num ritmo frenético, que cedo partiu o pelotão em vários grupos. A
sucessão de pequenas subidas ao longo do circuito urbano e a rapidez com que se
correu fez com que a maior parte dos participantes não conseguisse chegar ao
fim.
Dos 154 corredores que alinharam à
partida, só 70 cortaram a meta no final das nove voltas. Tiago Santos e José
Miguel Moreira estiveram entre os 84 ciclistas forçados a abandonar.
Tiago Santos deu luta durante grande parte da corrida, mantendo-se no primeiro pelotão até faltarem cerca de 50 quilómetros para o fim, altura em que, por falta de ritmo, já não conseguiu seguir os melhores. José Miguel Moreira, júnior de primeiro ano, cedeu numa fase mais precoce da prova, mas também mostrou espírito batalhador e tentou manter-se em corrida o máximo possível.
“O Tiago Santos conseguiu
colocar-se bem, que era o que se pedia, e esteve com os melhores durante boa
parte da corrida. No entanto, a falta de ritmo de corrida a este nível fez-se
notar. O José Moreira ficou para trás um pouco mais cedo, pagando também o
preço de ser menos experiente, pois é júnior de primeiro ano”, avalia o selecionador nacional, José Poeira.
O título mundial decidiu-se entre
os sete corredores que se destacaram do pelotão ainda na parte inicial da
prova. De todos, o mais forte foi o dinamarquês Albert Philipsen, que atacou à
entrada da última volta, disparando para uma vitória incontestável, com 1m19s
de vantagem sobre o segundo e o terceiro classificados, o alemão Paul Fietzke e
o norueguês Felix Orn-Kristoff, respetivamente.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
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