Por: José Carlos Gomes
A Corrida da Paz, que se disputa na
Chéquia, entre quinta-feira e domingo, é o segundo compromisso de Portugal na
Taça das Nações de Sub-23 desta época.
Após o
sucesso da participação no Grande Prémio das Nações, que colocou Portugal no
terceiro posto do ranking da Taça das Nações, o objetivo é solidificar uma
posição de apuramento direto para a Volta a França do Futuro, assim como rodar
novos corredores e dar ainda mais experiência internacional aos repetentes face
à corrida de há duas semanas.
O
selecionador nacional, José Poeira, chamou seis ciclistas para este
compromisso: Afonso Eulálio (ABTF Betão-Feirense), Alexandre Montez (Credibom-LA
Alumínios-Marcos Car), Daniel Lima (Israel Premier Tech Academy), Duarte
Domingues (Glassdrive-Q8-Anicolor), Gonçalo Tavares (Hagens Berman Axeon) e
Lucas Lopes (Electro Hiper Europa).
A
Corrida da Paz mantém-se fiel ao percurso variado que lhe confere identidade
desportiva ao longo dos anos, numa prova que tem entre os vencedores alguns
nomes cimeiros do pelotão World Tour da atualidade: Tadej Pogačar, David Gaudu,
Andreas Leknessund e Filippo Zana, entre outros.
Tudo
começa com o habitual prólogo de 3100 metros, na localidade que é a sede
principal da corrida, Jeseník. A primeira etapa em linha tem 121,9 quilómetros,
ligando Jeseník a Rýmařov. O início da tirada passa por território exigente em
termos de subidas, mas vai acabar num circuito apenas ligeiramente ondulado,
sendo uma jornada, habitualmente, adequada para especialistas em clássicas e
velocistas todo-o-terreno.
A
etapa-rainha é a segunda, no sábado. Começa em Bruntál e termina em
Červenohorské Sedlo. A viagem de 129,1 quilómetros está repleta de montanha,
tendo chegada em alto. A terceira e última etapa oferece 166,1 quilómetros, com
partida e chegada em Jeseník. Mesmo que seja mais “suave” do que a
etapa de véspera, o sobe e desce de todo o percurso é propício a modificações
na classificação geral.
Fonte:
Federação Portuguesa Ciclismo
Sem comentários:
Enviar um comentário