A seleção nacional enfrentou hoje a prova de fundo dos Jogos do Mediterrâneo, em Oran, Argélia. As condições atmosféricas trouxeram algumas dificuldades, não permitindo aos cinco atletas portugueses em prova conseguir um melhor resultado.
O percurso que a seleção
nacional teve de enfrentar na prova de fundo dos Jogos do Mediterrâneo teve 147
quilómetros de extensão. Segundo o selecionador nacional, José Poeira, as
condições meteorológicas que se verificaram durante a corrida não facilitaram o
trabalho que os corredores portugueses tiveram em mãos.
“Foi uma
corrida complicada e hoje não foi um dia bom para nós. A certa altura surgiu um
vento lateral que nos apanhou de surpresa e houve também uma queda que
facilitou a fragmentação do pelotão. Devido a estes contratempos não
conseguimos colocar nenhum corredor no grupo da frente. Ficámos com três no
segundo grupo, que tentaram fazer a ligação aos fugitivos, mas o vento tornou
essa tarefa impossível. Além disso, tivemos um corredor que, nessa altura tinha
vindo ao carro buscar água e que, com o pelotão a partir todo, já não conseguiu
regressar ao grupo onde estava. Também tivemos um outro corredor que acabaria
por ficar para trás devido a uma avaria na bicicleta”,
revelou José Poeira.
Tal como referiu o
selecionador nacional, houve três corredores a conseguirem colocar-se e
terminar no segundo grupo. Entre eles estiveram Luís Gomes, Rafael Reis e Fábio
Costa. Luís Gomes foi o mais bem classificado, tendo concluído a prova na 19.ª
posição, a 3m11s do vencedor, o francês Paul Penhoët. Seguiram-se Rafael Reis,
em 27.º, a 3m12s, e Fábio Costa, em 46.º, a 3m38s.
Mais atrás, depois de alguns
percalços durante a prova, chegaram Fábio Fernandes e Francisco Campos, em 49.º
e 51.º, respetivamente, ambos a 18m31s do vencedor.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
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