Por: Ana Nunes
O Plano de Atividades e Orçamento da Federação
Portuguesa de Ciclismo (FPC) foi hoje aprovado por maioria pela Assembleia
Geral, reunida presencialmente e por videoconferência.
O documento em que se baseia a atividade a
desenvolver no próximo ano é enquadrado por um orçamento previsão de receitas e
despesas de €4 638 040,35, um valor que representa um crescimento de 17,7 por
cento face ao ano anterior. A aprovação deste mesmo documento foi feita por
maioria, com três votos contra e três abstenções.
“O ano de 2022 será de desafios
fortes para a sociedade, em geral, e para o ciclismo, em particular. Embora
ainda ninguém possa ter certezas quanto à ultrapassagem definitiva das
dificuldades colocadas pela pandemia, anima-nos a ambição de promover o
desenvolvimento e o crescimento do ciclismo português em todas as suas
vertentes e categorias”, afirma o presidente da Federação,
Delmino Pereira, no texto que abre o documento hoje aprovado.
Um dos maiores desafios da nova temporada será
a organização do Campeonato da Europa de Sub-23 e Juniores, que decorrerá
durante três semanas. “A capacidade
organizativa da Federação Portuguesa de Ciclismo será, mais uma vez, colocada à
prova com a organização de três Campeonatos da Europa de Sub-23 e Juniores, com
epicentro em Anadia e no Centro de Alto Rendimento. São esperados cerca de dois
mil atletas, em julho, para os Europeus de estrada, pista e BTT”,
explica Delmino Pereira.
Entre os objetivos principais elencados pelo
Presidente no texto de abertura do Plano de Atividades estão o reforço dos
trabalhos das Seleções Nacionais, num ano em que começa em pleno o período de
apuramento Olímpico e Paralímpico, o trabalho para uma maior relevância
desportiva e social do ciclismo profissional praticado em Portugal e a criação
de condições para que todas as vertentes e categorias do ciclismo, dentro da
dinâmica própria de cada uma delas, possam tornar-se mais apelativas.
“A lógica de trabalho em rede
terá cada vez mais vigor, abrindo-se o Centro de Alto Rendimento e os seus
serviços à comunidade filiada e estreitando-se os laços internacionais, através
da atividade do Centro Satélite do Centro Mundial de Ciclismo. A interligação
deve também acontecer entre a comunidade federada e os estabelecimentos de
ensino, entendendo-se o programa O Ciclismo Vai à Escola como meio de ensinar
cada vez mais crianças a pedalar – contribuindo para gerar dinâmicas
fundamentais ao nível da mobilidade ciclável – mas também para chamar mais e
mais crianças à vertente desportiva”, escreve o presidente.
Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo
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