Joaquim Silva (Tavfer-Measindot-Mortágua) termina a jornada dupla de arranque do Grande Prémio Jornal de Notícias com a camisola amarela vestida.
O corredor penafidelense foi o
mais forte na primeira etapa em linha, 85,8 quilómetros disputados, na tarde
desta terça-feira, entre Gondomar em Gaia, destronando o uruguaio Mauricio
Moreira (Efapel), que vencera o prólogo matutino, em Gondomar.
Os 1800 metros do exercício
individual que abriram a corrida fizeram, como se esperava, poucas diferenças.
Mas foram suficientes para Mauricio Moreira mostrar que a boa forma da Volta a
Portugal não desapareceu. O sul-americano estabeleceu o melhor registo, 2m11s,
batendo o colega de equipa António Carvalho apenas por 493 milésimos de
segundo. Aleksandr Grigorev (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) foi o
terceiro, a 1 segundo.
Com tudo em aberto para a
etapa vespertina, Joaquim Silva viu a ousadia premiada com a vitória e com a
camisola amarela. O chefe-de-fila da equipa de Mortágua conseguiu a vitória que
o coletivo queria dedicar ao mentor Pedro Silva, falecido nas últimas semanas.
Joaquim Silva cortou a meta em
solitário, ao fim de 1h58m51s de prova (média de 40,387 km/h), adiantando-se 11
segundos ao pelotão, comandado por outro homem da equipa de Mortágua, o
venezuelano Leagel Linarez. O terceiro foi Ricardo Zurita (GSport/Grupo Tormo
Innova).
Com este resultado e com as
bonificações, Joaquim Silva passou para o topo da geral, dispondo de 3 segundos
de vantagem sobre Leangel Linarez e Luís Mendonça (EfapelI, que ocupam as
posições imediatas. Joaquim Silva é também o melhor na classificação por
pontos, nos pontos quentes e nas metas autarquias.
Miguel Salgueiro (LA
Alumínios-LA Sport) comanda na juventude, Ricardo Zurita é o melhor sub-23 das
equipas de clube, António Ferreira (Antarte-Feirense) é o primeiro na geral da
montanha, Venceslau Fernandes comanda as metas volantes e Luís Mendonça é o
primeiro nos sprints. Por equipas manda a Efapel.
A segunda etapa corre-se na
quarta-feira. Será uma ligação de 124,5 quilómetros, entre o Parque Oriental da
cidade do Porto (11h25) e a Avenida da Régua, Ovar (14h36). É uma etapa
teoricamente para sprinters, mas a média montanha dos primeiros dois terços da
viagem pode fazer alguma diferença.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
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