Por: José Morais
Foto: Getty
Numa altura em que se cada vez
mais existem preocupações ambientais, começam as preocupações nas equipas do
ciclismo profissional, e começam a testar carros elétricos durante as corridas.
O primeiro exemplo vem da
parte da Israel Start-Up Nation do World Tour, a equipa começou a testar
veículos elétricos no Tour da Alemanha, com o objetivo de toda a frota ficar
mais verde, evitando assim mais poluição.
Caso este teste venha a ser bem-sucedido,
a Israel Start-Up Nation do World Tour, irá substituir a sua atual frota, pelos
veículos elétricos, e para passar nos mesmos, os novos carros terão de chegar
às zonas de abastecimento ao longo dos percursos, como fazer o transporte tanto
do staff da equipa, como dos ciclistas, da saída dos hotéis às partidas das
provas, e no regresso aos mesmo no final das mesmas.
O responsável da equipa Kjell
Carlstrom, estima que por época os seus carros 20 fazem cerca de 50000 km por corrida,
resumindo, um milhão de km por ano, criando cerca de dois milhões de gramas de óxido
nítrico, produzindo uma quantidade significativa de poluição.
“É uma
coisa certa a fazer, acreditamos que vamos melhorar, e queremos tomar uma
posição aqui, e mudança de veículos mais verdes reduzirá a poluição e as
emissões de gases de efeito estufa, o que vem beneficiar a saúde tanto para os
ciclistas como os espetadores, e é nossa obrigação moral fazer o que pudermos
como equipa, e com a crise climática em curso no planeta, se pudermos liderar o
caminho para os outros nos seguirem, seria brilhante”,
afirmava, Kjell Carlstrom
É certo de que as complicações
logísticas causadas pelas limitações dos carros elétricos ainda é grande, já
que os mesmo necessitam de serem recargados, e tem havido dificuldade da sua
introdução na longas caravanas que acompanham as corridas de ciclismo, mas as
novas tecnologias estão cada vez melhorando mais, o que no futuro pode ser um
problema menor.
A equipa da Israel Start-Up
Nation usou no Tour da Alemanha um Lexus, com capacidade de alcance de 400 km,
e já tem nos seus planos usar um Skoda nas próxima corridas, que pode alcançar
até 529 km, claro, conforme também o tipo de condução.
Este é sem dúvida um momento
significativo no World Tour, veremos se vem ajudar no desporto do ciclismo
profissional, tornando o mesmo mais ecológico, por agora teremos de aguardar os
resultados, e no futuro poderemos ter um ambiente mais limpo, juntando a
bicicleta ao automóvel.
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