A seleção nacional vai estar
nos Jogos Paralímpicos de Tóquio com Luís Costa e Telmo Pinão. Os dois
paraciclistas vão representar Portugal nas provas de estrada de contrarrelógio
e de fundo, nas respetivas classes.
Luís Costa e Telmo Pinão foram
os dois convocados pelo selecionador nacional de paraciclismo, José Marques,
para representar o país nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, que se realizam entre
os dias 24 de agosto e 5 de Setembro.
No dia 31 de agosto os dois
atletas vão disputar um contrarrelógio individual de 24 quilómetros, a partir
da meia-noite (hora portuguesa), na categoria de H5 (handbike), no caso de Luís
Costa, e C2 (bicicleta), no caso de Telmo Pinão. No dia seguinte, 1 de
setembro, Luís Costa entra em competição na prova de fundo, pelas 01h30 (hora
portuguesa). Telmo Pinão vai completar a sua prova de fundo no dia 2 de
setembro, pelas 01h48 (hora portuguesa). Ambos vão ter de percorrer uma
distância de 79,2 quilómetros, nas respetivas provas.
O selecionador nacional
sublinha que esta será uma prova muito diferente daquela que os dois atletas
enfrentaram nos Jogos Paralímpicos do Rio, em 2016, mas que vão lutar para
estar entre os melhores. “Se a prova fosse mais dura poderia favorecê-los muito
mais, nomeadamente o Telmo. Vamos treinar o máximo possível, ainda temos tempo
para isso, e quando lá chegarmos teremos de nos adaptar ao percurso. Os
adversários são muito fortes e teremos de correr com inteligência. Apesar de
ser muito complicado, o sonho de conseguir um pódio está sempre cá, mas iremos
sempre tentar um bom resultado”, diz José Marques.
As competições de
paraciclismo, tal como aconteceu no Campeonato do Mundo, no Estoril, vão
decorrer num circuito, desta feita, no Fuji International Speedway, na cidade
de Oyama. Telmo Pinão, que vai competir na classe C2, explica que o traçado,
tal como aconteceu no mundial, não é totalmente adequado às suas
características, mas que tudo irá fazer para alcançar um bom resultado.
“Só
quando lá chegar é que vou conseguir perceber melhor como é o traçado, mas é
certo que não é ideal para mim. Caso esteja vento, vou estar muito
condicionado, principalmente, no contrarrelógio. Nesta prova, um top 10 seria
muito positivo. Na prova de fundo posso ter alguma vantagem nas subidas e sem
vento penso que conseguirei acompanhar os adversários até ao final e tentar um
bom resultado ao sprint. Nessas condições, estou preparado para lutar por um
top 5”, afirma Telmo Pinão.
A competir na classe H5 estará
Luís Costa que, apesar de ter fraturado duas costelas durante os campeonatos
nacionais, diz que deverá atingir o seu pico de forma nos Jogos Paralímpicos de
Tóquio. O atleta português vai ter pela frente um contrarrelógio de 24
quilómetros e uma prova de fundo com 79 quilómetros de extensão.
“Penso
que a prova de fundo se deverá adequar mais às minhas características do que o
contrarrelógio. É um percurso bastante duro, género montanha-russa, com muito
sobe e desce, onde poderei ter alguma vantagem a nível técnico, em relação aos
corredores mais possantes. Vão estar presentes atletas muito bons, que sobem
bastante bem, mas espero estar em condições para conseguir discutir um lugar no
top 5”, diz Luís Costa.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
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