Por: José Carlos Gomes
A Assembleia Geral, reunida na
tarde deste sábado, aprovou por unanimidade o Relatório de Atividade e Contas
da Federação Portuguesa de Ciclismo relativo ao exercício de 2020.
O documento expressa as
dificuldades de um ano marcado pelas dificuldades impostas pela pandemia, mas
também os sucessos desportivos ímpares das Seleções Nacionais de ciclismo e a
resiliência da Federação e de toda a comunidade velocipédica, que permitiu a
realização dos eventos-âncora de cada uma das vertentes da modalidade, com
especial relevo para a Volta a Portugal, organizada, em 2020, pela Federação
Portuguesa de Ciclismo.
“Se o ano de 2020 fosse uma
corrida, poderíamos dizer que foi muito intenso e com múltiplas mudanças de
andamento. A época começou a grande velocidade. A Federação Portuguesa de
Ciclismo organizou aquela que foi, provavelmente, a melhor edição de sempre da
Volta ao Algarve.
Estreou a Pista Olímpica no
circuito internacional de BMX e colocou no calendário UCI todas as corridas de
pista de janeiro e de fevereiro. Ainda na fase inicial do ano, Portugal
garantiu o inédito apuramento para as provas de ciclismo de pista dos Jogos
Olímpicos”, recorda o presidente da Federação, Delmino Pereira, na nota
introdutória ao documento.
A pandemia veio interromper o
ímpeto de sucesso inicial, mas não travou a ambição do ciclismo nacional. “Neste
contexto global, o risco de grandes perdas económicas foi mitigado. As perdas
aconteceram, mas as maiores não foram financeiras. O maior prejuízo que 2020
trouxe ao ciclismo foi a paragem competitiva, sobretudo nas camadas jovens, as
mais fustigadas pela crise pandémica. Esta situação convoca-nos a alargar as
políticas de solidariedade com os mais jovens e com os treinadores e dirigentes
que dinamizam o ciclismo de formação e amador”, assinala Delmino
Pereira.
O exercício terminou com um
saldo líquido negativo de €67.975,17.
Além do Relatório e Contas, a
Assembleia debateu a situação atual e as perspetivas de futuro. Os delegados
aprovaram um voto de louvor à anterior Direção federativa e a todos aqueles que
colaboraram para a realização da Volta a Portugal e das restantes atividades
realizadas em 2020.
A Assembleia, também por
unanimidade, aprovou um voto de regozijo pelo prestígio internacional do
ciclismo português, traduzido na recente eleição de Delmino Pereira como
vice-presidente da União Europeia de Ciclismo e na eleição de José Luís Ribeiro
como delegado votante ao Congresso da União Ciclista Internacional.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
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