Por: José Morais
Foto: Getty Images Sport
O presidente da associação de
ciclistas da CPA Gianni Bugno aponta o dedo às barreiras de proteção, as mesmas
são perigosas, e determinaram a gravidade da queda com graves lesões faciais
Fabio Jakobsen, tudo isto no seguimento das graves ameaças de morte feitas a
Dylan Groenewegen no Tour da Polónia, afirmando que as mesmas são indignas,
inadmissíveis e indecentes.
Proteção policial, imensas
cartas de ódio, e muitas ameaças de morte, foi o que recebeu Groenewegen, até
uma encomenda que lhe foi entregue em casa, a qual continha um laço para ele e
sua mulher, onde era referido que deveriam enforcar seu filho recém-nascido,
palavras do velocista da Jumbo-Visma.
Tudo isto vem na sequência da
queda que Groenewegen provocou em alta velocidade em Katowice, quando se
desviou da sua linha de chegada, deu origem a ser suspenso pela UCI durante
nove meses,
A CPA e Gianni Bugno têm-se
debatido na luta para melhor a segurança nas provas com novas regras, para a
colocação de barreiras nas estradas e áreas de chegada, as quais deveria ser
introduzida durante a época de 2021.
Este é um assunto muito
melindroso, Bugno afirma que leu as cartas de ameaças enviadas a Dylan depois
do incidente do Tour da Polónia, li muitas notícias na imprensa que tinha sido
colocado sobre proteção, e temeu pelo pior tanto para ele como para a sua
família, dizia num comunicada da CPA Bugno, sei que o que aconteceu foi inadmissível,
indigno e indecente, atos e palavras destas possuem peso, e as que foram
dirigidas a Dylan era inaceitáveis, e Bugno foi ainda mais longe, ao pedir que
a organização da prova tivessem também sanções, é certo de que Dylan cometeu um
erro grave na corrida, mas pagou caro pelo mesmo, e foi ele o único que pagou
pelo que aconteceu em Katowice na chegada.
A associação de ciclistas da
CPA já por diversas vezes solicitou à UCI sanções para as organizações que
demonstrem deficiências, mas até hoje apenas Groenewegen foi o único a receber
a desqualificação, os ciclistas Philippe Gilbert e Matteo Trentin tem sido os
representantes dos ciclistas numa série reuniões como o Comité de Gestão da
UCI, onde são esperadas a provação de uma série de novas medidas, as quais
inicialmente serão aplicadas no World Tour, e é hora de passar das palavras às
ações, afirma Bugno.
Gianni Bugno referia que o
primeiro ponto da lista de pedidos, esperando que seja implementado brevemente,
são as barreiras, as quais terão de serem homologadas e certificadas, as quais
devem de constituir proteção para os ciclistas quando na parte mais quente da
competição e onde podem ocorrer erros, como aconteceu com Dylan em agosto de
2020 infelizmente.
Será importante e dever de se
fazer todo o possível garantir a máxima segurança nas provas, e em especiais
dos ciclistas, e existe o dever de evitar as dores físicas e morais, que Fábi,
Dylan, e outros ciclistas, sejam em provas profissionais femininas ou
masculinos, ou outras provas de escalos menores.
De salientar a atitude do
diretor da equipa da Deceuninck-QuickStep de Jakobsen, Patrick Lefevere, o qual
de imediato ameaçou Groenewegen com uma ação penal, e ainda a manifestação de
muitos ciclistas, que acham que Dylan quando regressar às provas não irá ser
bem recebido.
Polémicas à parte, Bugno
afirmava que esperava que esta polémica possa pertencer ao passado, e que após
a sentença de Dylan após cumprida, o mesmo possa ser recebido bem no pelotão
internacional com amizade e compreensão.
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