Campeão de 2019 virou gregário de luxo para Amaro Antunes
Por: Pedro Filipe Pinto
Que luxo é ter João Rodrigues
como gregário. Amaro Antunes que o diga. A W52-FC Porto lidera a Volta a Portugal
e a etapa da Torre foi fulcral para segurar essa vantagem. A par de Joni
Brandão (Efapel), que ganhou lá no topo da Serra da Estrela, o campeão do ano
passado foi o herói do dia, por controlar toda a subida.
A Record, o algarvio frisou
que não foi nada difícil dar o 'clique' para mudar de mentalidade. "Foi
fácil. Estou em condições para discutir a Volta, mas às vezes a corrida
troca-nos as voltas. Toda a gente estava atenta a mim e, por isso, lançámos o
Amaro na Senhora da Graça, ganhámos a etapa e vestimos a amarela, por isso
correu lindamente", começou por dizer.
E acrescentou: "Temos de
ser uns para os outros. O ano passado tive uma super equipa que me ajudou a
ganhar a Volta a Portugal, por isso, estando nesta posição, não tenho qualquer
problema em trabalhar para um colega meu. O ano passado eles fizeram esse
esforço por mim e eu só poderia fazer o mesmo. O que eu mais quero é que nós
ganhemos a Volta, seja com o Amaro, seja com o Gustavo... o mais importante é
que a vitória seja nossa."
O brilharete
na Torre
Depois de ganhar no ponto mais
alto de Portugal continental na temporada passada, João Rodrigues controlou
toda a subida e... sentiu-se "imbatível", mas... a deste ano foi bem
mais difícil. "Esta foi mais complicada em vários aspetos. Estava noutra
posição, tive de colocar a cara ao vento desde lá debaixo até lá acima, mas foi
uma demonstração da nossa parte e fiquei bastante contente com a minha
prestação", concluiu.
Este artigo era suposto ser em
vídeo, mas a sirene dos bombeiros das Caldas da Rainha não deixou. Fique com o
que restou das declarações de João Rodrigues ao nosso jornal.
Fonte: Record on-line
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