Por: José Morais
A 43.ª edição do GP
Internacional de Torres Vedras - Troféu Joaquim Agostinho em bicicleta deverá
realizar-se entre 18 e 20 de julho, depois de ter sido reduzida de quatro para
três dias.
Esta prova servirá de teste
para a decisão final se vai ou não realizar a Volta a Portugal, marcada para 29
de julho a 9 de agosto, ou seja, 9 dias após ter terminado o Grande Prémio
Joaquim Agostinho, e se a mesma se realizar, a prova terá naturalmente outros
moldes.
A Federação de Ciclismo já apresentou
um plano para prova ao Governo e à Direção-Geral da Saúde, o secretário de
Estado da Juventude e Desporto João Paulo Rebelo admitiu que “tudo está no bom
caminho para que este ano possa acontecer a Volta Portugal”, e alertou para o
facto de a prova ter de decorrer em moldes diferentes do habitual, e o Troféu
Joaquim Agostinho, marcado para julho, servirá de teste para uma decisão final
sobre a realização da Volta a Portugal.
Ninguém tem dúvida de que, a
acontecer a Volta a Portugal, a prova não acontecerá com aquela festa de
ajuntamentos de pessoas, que momentos tão inesquecíveis trouxeram a muitos da
modalidade, mas que este ano não poderá acontecer nos mesmos termos, disse o secretário
de Estado da Juventude e Desporto, mas será viável esta decisão num espaço tão
curto, entre o GP Joaquim Agostinho, e a Volta a Portugal, para decidir a
realização.
Sejamos realistas, sinceros, e
frontais, e tenham o bom senso de ter uma decisão decisiva antes da realização
do GP Joaquim Agostinho, sim ou não, não decidam em cima do joelho, numa semana
apenas, respeitem a modalidade, respeitem os amantes da modalidade, respeitem
os ciclistas, já é duro para os mesmos os dissabores que a pandemia causou, os
transtornos causados, não façam sofrer mais uma modalidade que necessita sem
dúvida de voltar a subir bem alto.
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