Por:
Lusa
Foto:
Comité Olímpico de Portugal
A
triatleta Melanie Santos reconheceu esta sexta-feira que Vanessa Fernandes
seria uma mais-valia na estafeta mista portuguesa para os Jogos Olímpicos
Tóquio'2020, incentivando Gabriela Ribeiro a substituir a medalha de prata em
Pequim'2008.
"Cada
um tem o seu rumo, claro que a Vanessa [Fernandes] era uma mais-valia para a
nossa estafeta e para o triatlo nacional, mas acho que ela seguiu o seu rumo e
temos de estar felizes por ela estar bem", afirmou a atual 44.ª do ranking
individual de qualificação olímpica.
Em
março de 2017, Vanessa Fernandes anunciou o regresso ao triatlo, depois de oito
anos de ausência, apontando como objetivo estar presente em Tóquio'2020, mas,
em 2018, voltou a interromper a prática da modalidade.
À
margem do encontro nacional de atletas olímpicos, em Sintra, Melanie Santos, de
24 anos, motivou Gabriela Ribeiro, que tem substituído Vanessa Fernandes na
seleção lusa: "Quando tentei a qualificação para o Rio'2016, tinha a idade
dela e falhei por um lugar, por isso, gostava que ela conseguisse ir a uns
Jogos, nem que fosse pelas estafetas".
A triatleta
natural de Alcobaça admitiu ocupar uma posição "confortável" para
assegurar a sua estreia olímpica, depois de "um primeiro ano de
qualificação confortável" e "de um segundo ano pior".
Mais
experiente em Jogos, João Pereira, 22.º do ranking, reconheceu como
"bastante ambicioso" o objetivo de apurar a estafeta através de um
dos três primeiros lugares na prova de qualificação a realizar no Japão, em
2020.
"Apuram-se
as três primeiras estafetas, sabendo que as já apuradas não vão. Vamos apontar
com tudo para estarmos no melhor possível", frisou o triatleta de 31 anos.
Depois
do quinto lugar no Rio'2016, João Pereira prometeu "dar o melhor"
para conseguir melhorar, ressalvando, ironizando: "Eu quarto não quero
ser, prefiro ser quinto ou terceiro".
A
caminho da sua terceira presença olímpica, João Silva, de 30 anos, reconheceu
que a sua "qualificação está mais ou menos garantida", permitindo-lhe
centrar a preparação em Tóquio'2020.
"O
que temos mais é esperança e trabalhamos todos os dias para conseguir o melhor
resultado possível, se for uma medalha, óbvio, ficaremos supercontentes",
referiu o nono classificado em Londres'2012 e 35.º no Rio'2016.
Fonte:
Record on-line
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