Oliveira do Hospital
Situado no distrito de Coimbra, nas faldas da Serra da Estrela, o Município
de Oliveira do Hospital localiza-se no centro geográfico da região centro,
confrontando com os distritos de Viseu e Guarda.
O concelho é atravessado pelos rios Mondego, Alva, Alvôco, Seia e Cobral,
destacando-se pela imponência das suas paisagens com a Serra da Estrela como
pano de fundo.
A visitar
Por entre rios de águas límpidas e refúgios de encanto e beleza, surgem
várias praias fluviais classificadas e sempre convidativas às atividades
de recreio balnear.
Num território que integra as “Aldeias do Xisto” e a Rede de Aldeias de
Montanha, a autenticidade do mundo rural é uma das principais imagens de marca.
De visita obrigatória, são os três monumentos nacionais: As Ruínas Romanas
da Bobadela; a Igreja Moçárabe de Lourosa (Séc. X) e a Capela dos Ferreiros,
que é considerada como um dos mais importantes espaços funerários góticos
nacionais.
No ponto mais alto do concelho (1.242 m), surge o monte do Colcurinho, de
onde se avista uma das mais belas paisagens de Portugal. Próximo do
monte, na encosta da serra do Açor, encontra-se o Santuário de Nossa Senhora
das Preces.
Gastronomia
O Município integra a Região Demarcada do Vinho do Dão e faz também parte
da Região Demarcada de Produção da 7ª maravilha da gastronomia nacional – o
Queijo Serra da Estrela. É precisamente em Oliveira do Hospital, no mês de
Março, que se realiza a maior festa do queijo do país.
Na gastronomia, assumem principal destaque os pratos confecionados com
Borrego Serra da Estrela (DOP); o torresmo beirão em caçoila de barro; o
arroz de suã e os tradicionais Enchidos de Porco.
Nos pratos de peixe, destacam-se os peixes do rio e a truta selvagem.
Da boa mesa fazem sempre
parte o requeijão com doce de abóbora; a tigelada à moda de Oliveira do
Hospital; as Cavacas de Aldeia das Dez, os bolos típicos, o mel e os licores.
Guarda
Mais de oito séculos de história e um vasto património natural e afetivo fazem
da cidade mais alta um local de visita obrigatória. Diz a sabedoria popular que
foi nesta cidade que D. Sancho I, o rei fundador, terá suspirado de amores pela
sua Ribeirinha. Há até quem lhe atribua, a propósito dessa amizade, a frase
"Muito me tarda o meu amigo na Guarda".
Mas para além do
indubitável valor histórico, o concelho oferece uma mão cheia de roteiros
temáticos de uma riqueza patrimonial e cultural surpreendente, privilegiando o
contacto com a natureza. O famoso cobertor de papa de Maçainhas, a cestaria de
Gonçalo ou a cutelaria do Verdugal são exemplo de algum do artesanato da
região. E na gastronomia nada como deliciar-se com a Morcela da Guarda e muitos
outros enchidos típicos desta região de montanha.
Fonte: Podium
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