domingo, 4 de agosto de 2019

“81ª Volta a Portugal/5ª Etapa”

Partida:

Oliveira do Hospital

Situado no distrito de Coimbra, nas faldas da Serra da Estrela, o Município de Oliveira do Hospital localiza-se no centro geográfico da região centro, confrontando com os distritos de Viseu e Guarda.

O concelho é atravessado pelos rios Mondego, Alva, Alvôco, Seia e Cobral, destacando-se pela imponência das suas paisagens com a Serra da Estrela como pano de fundo.


A visitar

Por entre rios de águas límpidas e refúgios de encanto e beleza, surgem várias praias fluviais classificadas e sempre convidativas às atividades de recreio balnear.

Num território que integra as “Aldeias do Xisto” e a Rede de Aldeias de Montanha, a autenticidade do mundo rural é uma das principais imagens de marca.

De visita obrigatória, são os três monumentos nacionais: As Ruínas Romanas da Bobadela; a Igreja Moçárabe de Lourosa (Séc. X) e a Capela dos Ferreiros, que é considerada como um dos mais importantes espaços funerários góticos nacionais.

No ponto mais alto do concelho (1.242 m), surge o monte do Colcurinho, de onde se avista uma das mais belas paisagens de  Portugal. Próximo do monte, na encosta da serra do Açor, encontra-se o Santuário de Nossa Senhora das Preces.


Gastronomia

O Município integra a Região Demarcada do Vinho do Dão e faz também parte da Região Demarcada de Produção da 7ª maravilha da gastronomia nacional – o Queijo Serra da Estrela. É precisamente em Oliveira do Hospital, no mês de Março, que se realiza a maior festa do queijo do país.

Na gastronomia, assumem principal destaque os pratos confecionados com Borrego Serra da Estrela (DOP);  o torresmo beirão em caçoila de barro; o arroz de suã e os tradicionais Enchidos de Porco.

Nos pratos de peixe, destacam-se os peixes do rio e a truta selvagem.

Da boa mesa fazem sempre parte o requeijão com doce de abóbora; a tigelada à moda de Oliveira do Hospital; as Cavacas de Aldeia das Dez, os bolos típicos, o mel e os licores.


Guarda

Mais de oito séculos de história e um vasto património natural e afetivo fazem da cidade mais alta um local de visita obrigatória. Diz a sabedoria popular que foi nesta cidade que D. Sancho I, o rei fundador, terá suspirado de amores pela sua Ribeirinha. Há até quem lhe atribua, a propósito dessa amizade, a frase "Muito me tarda o meu amigo na Guarda".

Mas para além do indubitável valor histórico, o concelho oferece uma mão cheia de roteiros temáticos de uma riqueza patrimonial e cultural surpreendente, privilegiando o contacto com a natureza. O famoso cobertor de papa de Maçainhas, a cestaria de Gonçalo ou a cutelaria do Verdugal são exemplo de algum do artesanato da região. E na gastronomia nada como deliciar-se com a Morcela da Guarda e muitos outros enchidos típicos desta região de montanha.

Fonte: Podium

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