Daniel
Mestre (W52-FC Porto) venceu hoje a segunda etapa do GP Internacional Beiras e
Serra da Estrela, uma maratona de 197,5 quilómetros, entre Manteigas e o
Fundão, e assumiu o comando da geral.
A
longa etapa foi pródiga em ataques, mas nenhum foi suficiente para impedir nova
chegada ao sprint. Daniel Mestre foi o mais forte, relegando Vicente García de
Mateos (Aviludo Louletano) para o segundo lugar e o camisola amarela, Edwin
Ávila (Israel Cycling Academy), para o terceiro posto.
Com
as bonificações, Daniel Mestre subiu ao topo da geral individual. Edwin Ávila é
o segundo classificado, a 4 segundos, e García de Mateos é terceiro, a 8
segundos.
“Não
podia estar mais satisfeito com este resultado, porque, apesar de estar muito
constipado, o diretor desportivo e os meus companheiros acreditaram em mim.
Depois do trabalho que fizeram, restou-me dar tudo para tentar vencer. Para
amanhã não posso prometer nada, darei o máximo e seja o que Deus quiser”,
afirmou Daniel Mestre, que junta a camisola das metas volantes à amarela.
Francisco Campos (W52-FC Porto) continua a ser o melhor jovem e a Israel
Cycling Academy encima a tabela coletiva.
Henrique
Casimiro e Nikolay Mihaylov (Efapel) foram os grandes animadores da jornada.
Atacaram, na companhia de David Rodrigues (Rádio Popular-Boavista), na
aproximação à subida para a Guarda, com cerca de 50 quilómetros de corrida. O
boavisteiro ganhou a montanha e abdicou, mas os dois homens da Efapel
persistiram. Chegaram a ter mais de 6 minutos de vantagem, mas viram o esforço
gorar-se devido ao trabalho da Israel Cycling Academy no pelotão.
Antes
de serem alcançados, a 66 quilómetros da meta, Henrique Casimiro ainda aproveitou
para somar os pontos necessários para vestir a camisola de melhor trepador.
Anulada a iniciativa do duo da Efapel, Kirill Sveshnikov (Lokosphinx) e Hugo
Nunes (Rádio Popular-Boavista) também tentaram a sorte. O boavisteiro foi o
mais resistente, mas, ainda assim, sucumbiria à perseguição, a 8 quilómetros da
chegada, após Joni Brandão (Efapel) e Luís Fernandes (Aviludo-Louletano) terem
tentado, sem sucesso, fazer a “ponte” para a frente da corrida. Com as fugas
anuladas, ficou aberto caminho para a previsível chegada ao sprint.
A
tão esperada etapa-rainha da competição está guardada para o último dia,
domingo. Será uma viagem de 177 quilómetros, entre Celorico da Beira (11h50) e
a Covilhã (16h13). A meta coincide com uma contagem de montanha de terceira
categoria, no centro da Covilhã, mas o momento do dia será a subida ao alto da
Torre, montanha de primeira categoria, a 83,2 quilómetros do final.
Fonte:
FPC
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