Por: Ana Paula Marques
Foto: Filipe Farinha
Nelson Oliveira já tem
uma larga experiência, cumprindo a oitava temporada no World Tour. Mas não tem
tido sorte numa das mais emblemáticas corridas do Mundo, onde gostaria de ter
um desempenho satisfatório. Pela quarta vez, em cinco participações, não
conseguiu chegar ao fim, e em três delas devido a queda. A última aconteceu no
domingo, da qual resultou a fratura da clavícula direita. É operado hoje em
Pamplona, desconhecendo-se ainda o tempo de paragem. Mas é certo que vai falhar
a Volta a Castela e Leão e a Volta à Romandia.
Mas será mesmo o
Paris-Roubaix o ‘Inferno do Norte’ como é conhecido? "Só numa, das três
vezes que caí, é que foi num troço de empedrado. As outras aconteceram em
estrada normal", explicou-nos o ciclista da Movistar, para depois
desabafar: "Eu é que tenho tido muito azar."
Da queda do ano
passado resultou uma lesão num joelho, sendo que há dois anos partiu a outra
clavícula, a esquerda. E na primeira participação, em 2011, falou mais alto a
inexperiência. "Foi no meu primeiro ano na RadioShack, tinha só 21 anos.
Furei e depois acabei por desistir." E a única vez que chegou ao fim foi
em 2015, tendo sido 61º, numa edição ganha pelo alemão John Degenkolb.
O ciclista português
não tem sido efetivamente bem-sucedido na mítica corrida, mas acalenta a
esperança de conseguir um resultado de relevo?
"Não sei se
voltarei a fazer o Paris-Roubaix, mas continuo a achar que é uma corrida
cativante. Já me dou por satisfeito por ter terminado pelo menos uma vez. Agora
o meu foco vai estar na recuperação", rematou
Fonte: Record on-line
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