Na
primeira edição oficial da Subida à Glória, em 1913, o jovem Alfredo Piedade
conseguia o fantástico registo de 1 minuto e 05 segundos a fazer os
vertiginosos 265 metros da Calçada da Glória que liga a Praça dos Restauradores
ao Jardim de São Pedro de Alcântara, em Lisboa. Ao longo dos anos a história evoluiu
e, em 2015, Ricardo Marinheiro cilindrou a concorrência com o tempo de 35,59
segundos estabelecendo um novo recorde da prova, marca que perdura até agora.
Este
sábado, 23 de setembro, a partir das 20 horas, repete-se a festa do ciclismo
quando todas as bicicletas convergirem para o centro da capital portuguesa,
onde se realiza mais uma edição da Subida à Glória Jogos Santa Casa. A mais
pequena prova de ciclismo do mundo é organizada pela Podium Events e está
associada à Semana Europeia do Desporto.
Mas
esta não é uma prova apenas para especialistas, as inscrições estão abertas a
homens e mulheres, a partir dos 16 anos, que tenham uma bicicleta e vontade
para subir a íngreme calçada onde habitualmente os ascensores da Carris
maravilham quem visita esta zona de Lisboa.
A
Subida à Glória Jogos Santa Casa é, portanto, um evento único onde a animação é
uma constante. As inscrições podem ser feitas em www.subidagloria.com e estão
limitadas a 300 participantes.
Às
várias figuras do ciclismo português que se misturam entre os anónimos amantes
das duas rodas a pedal junta-se Fernando Pimenta, o canoísta que recentemente
se sagrou Campeão do Mundo em K1 5000. Entre os principais favoritos está o
vencedor de 2016, Pedro Garcia, que não esconde a vontade de fazer mais
história na Subida à Glória Jogos Santa Casa: “Gostava de bater o recorde da
prova, levo isso em mente, sei que é difícil mas vou tentar. Há já algumas
semanas que faço treinos mais específicos para este tipo de prova e não há
grande segredo para vencer, é trabalhar e esperar que tudo corra bem, sem
percalços.”
Ainda
que não tivesse ganho o ano passado, Ricardo Marinheiro, vencedor em 2013, 2014
e 2015, continua a ser detentor da melhor marca da prova e vai tentar
contrariar as expetativas de Pedro Garcia. Entre as mulheres, a espanhola Maria
Barros Fernandez quer defender o triunfo do ano passado, “Em 2016 consegui
bater duas grandes campeãs, a Daniela Reis e a Maria Martins, este ano sinto-me
em forma e vou dar o máximo desde o primeiro momento.” Para Chuss Barros, como
é conhecida no mundo do ciclismo, a Subida à Glória é uma grande festa mas não
deixa de ser uma prova…para ganhar. “Quero passar uma boa noite de ciclismo e
espero que o público português vibre comigo, como aconteceu no ano passado. Desejo
muita força às minhas adversárias e espero acabar no lugar mais alto do pódio”,
conclui a espanhola.
Fonte:
Podium
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