A região da Arrábida será a capital do ciclismo português no
primeiro fim-de-semana de março. No sábado, 4, realiza-se o Granfondo da
Arrábida, que juntará centenas de participantes. No dia seguinte é a vez de o
pelotão de elite se fazer à estrada para a estreia internacional da Clássica da
Arrábida, pontuável para o Troféu Liberty Seguros.
A iniciativa resulta de um
protocolo, com três anos de vigência, que une a Federação Portuguesa de
Ciclismo e as edilidades de Palmela, Sesimbra e Setúbal no objetivo de
dinamizar a Arrábida enquanto região privilegiada para a prática de ciclismo,
em lazer, em treino e em competição.
O protocolo prevê a
identificação e mapeamento de percursos cicláveis e das infraestruturas de
apoio aos praticantes, assim como a realização de eventos que projetem,
nacional e internacionalmente, a Arrábida.
A Clássica da Arrábida,
prova de classe 2 internacional e segundo evento pontuável para o Troféu
Liberty Seguros, marca o arranque do protocolo ao nível da alta competição. A
corrida vai disputar-se no dia 5 de março, partindo da Avenida Luís Todi,
Setúbal, às 11h15, passando por Sesimbra e chegando ao castelo de Palmela,
cerca das 15h45, depois de percorridos 186,6 quilómetros.
O percurso é um tradicional
“rompe-pernas”, que até começa com relevo suave. No entanto, nos derradeiros 70
quilómetros, os corredores terão de enfrentar cinco prémios de montanha, o
último, de segunda categoria, coincidente com a linha de chegada.
A Clássica da Arrábida terá
um final espectacular e original. A subida para a meta tem 2,6 quilómetros, os
primeiros 1500 metros em terra batida (o famoso “sterrato”) e os derradeiros
1100 metros em empedrado (“pavé”).
Os sprinters levaram a
melhor na Prova de Abertura – Região de Aveiro, primeira corrida pontuável para
o Troféu Liberty Seguros. A Clássica da Arrábida deverá reequilibrar as contas
do Troféu, dando hipótese aos trepadores de aspirarem à classificação geral. De
momento, os três primeiros são homens rápidos: Francisco Campos
(Miranda/Mortágua), César Martingil (Liberty Seguros/Carglass) e Fábio
Silvestre (Sporting-Tavira).
No ano de estreia
internacional, a Clássica da Arrábida conseguiu atrair 20 equipas, oriundas de
seis países: Bolívia, Espanha, Estados Unidos da América, Noruega, Portugal e
Rússia.
O protocolo celebrado entre
a Federação Portuguesa de Ciclismo e os três municípios da Arrábida estabelece
que todos os concelhos, entre 2017 e 2019, recebem uma partida e uma chegada da
Clássica.
Equipas Participantes na
Clássica da Arrábida 2017
Portugal: Efapel, LA
Alumínios-Metalusa BlackJack, Louletano-Hospital de Loulé, RP-Boavista,
Sporting-Tavira, W52-FC Porto, ACDC Trofa, Jorbi/Team José Maria Nicolau,
Liberty Seguros/Carglass, Maia, Miranda/Mortágua, Moreira
Congelados/Feira/Bicicletas Andrade e Sicasal/Constantinos/Delta Cafés.
Espanha: Burgos BH e Caja
Rural-Seguros RGA Sub-23
Estados Unidos da América:
Axeon Hagens Berman e Rally Cycling
Bolívia: Equipo Bolivia
Noruega: Team Sparebanken
Sor
Rússia: Lokosphinx
Grandonfo da Arrábida
Na véspera de receberem os
profissionais do pedal, as estradas da Arrábida vão encher-se de ciclistas
amadores, que vão participar no Granfondo da Arrábida. A prova aberta oferece três
percursos diferentes, adequados a praticantes com distintos graus de
preparação.
O granfondo terá 134
quilómetros e um acumulado de 2000 metros, o mediofondo somará 113 quilómetros
e um acumulado de 1600 metros, enquanto o minifondo terá 54 quilómetros e 450
metros de acumulado. Todos os percursos terminam no Castelo de Palmela.
Estão inscritos cerca de 500
participantes para um arranque em força do fim-de-semana velocipédico na
Arrábida.
Fonte: FPC
Sem comentários:
Enviar um comentário