Uma vitória dupla na última etapa montanhosa
Por: José Morais
A Volta aos Alpes Marítimos
foi ganha ciclista Benoit Cosnefroy este domingo, com o francês da equipa da
Decathlon AG2R La Mondiale a ser o velocista mais rápido, de um grupo de
favoritos na etapa final, o qual se manteve após a subida do Montée de la Sine
em plena final, com Aurélien Paret-Peintre, companheiro de equipa de Benoit
Cosnefroy a ser segundo na etapa, e Vincenzo Albanese da equipa da Arkéa-B&B
Hotels a fazer terceiro, com o bónus, Benoit Cosnefroy não foi apenas o
vencedor da etapa, mas conseguiu assim ser também vencedor geral.
Depois da vitória ontem sábado
ao sprint do ciclista Ethan Vernon, atualmente a correr pela equipa da Israel-Premier
Tech, a Volta aos Alpes Marítimos terminou hoje com uma etapa montanhosa, uma etapa
final idêntica do ano passado, quando Aurélien Paret-Peintre levou a melhor depois
de um ataque ao Montée de la Sine de 4,2 quilómetros a 4,5%, na última subida
do dia, o início da etapa também existiu uma escalada, onde estava o Col d'Eze
no início da etapa.
Na fuga do dia, o grupo líder
do dia era formado em dois slides, com Maxime Jarnet da equipa da Van
Rysel-Roubaix, Noah Detalle da equipa da Bingoal WB e Axel Narbonne Zuccarelli da
equipa da Nice Métropole Côte d'Azur, saíndo em primeiro do pelotão, os quais
foram depois seguidos por Matteo Milan da equipa da Lidl-Trek Future Racing e
Melvin Crommelinck da equipa da Nice Métropole Côte d'Azur.
O final
da corrida foi emocionante
A equipa da Groupama-FDJ não
deixou os cinco ciclistas distanciarem-se muito e, junto com o a equipa da Dsm-Firmenich
PostNL, conseguiu diminuir a diferença a mais de 70 quilómetros para a linha de
chegada, seguiram-se apenas os carros a 5,3 quilómetros a 5,2%, e a subida
final do Montée de la Sine, ai, Ewen Costiou atacou na pré-final, mas o ciclista
francês foi apanhado por um pelotão já reduzido na subida final, com Jakob
Fuglsang e Tobias Halland Johannessen, entre outros, a serem apanhados,
motivado por um acidente, causado por carros estacionados na beira da estrada.
Entretanto, restantes
favoritos olharam-se sobretudo na final e, por isso, não olharam para Ewen
Costiou, que aproveitou um momento de descuido do pelotão, e voltou a fugir,
mas, esta tentativa do ciclista da equipas da Arkéa-B&B Hotels também
falhou, após o que Kevin Vermaerke, não pela primeira vez acelerou, e quando o ciclista
americano foi absorvido, seu colega de equipa Romain Bardet, saiui para o
ataque, mas o líder do da equipa da Dsm-Firmenich PostNL também não ficou à
frente.
Nos últimos quilómetros, os
quais eram praticamente planos, acabou num forte sprint do grupo de favoritos,
eram velocistas que na verdade não estavam mais na corrida, então os ciclistas
mais explosivos do pelotão se juntaram, e o mais rápido foi Benoit Cosnefroy,
que consegiu espaço no lado esquerdo da estrada, arrancou, a cortar a linha de
chegada com uma larga margem, com um bónus no final, onde também deram a Benoit
Cosnefroy a vitória na geral, à frente de Albanese e Paret-Peintre.
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