sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

“Uma e-bike que não necessita de bateria”


Um inventor francês criou uma e-bike que funciona com um supercondensador substituindo assim a bateria de lítio

 

Adrien Lelièvre, projetou recentemente uma solução sustentável para impulsionar as bicicletas elétricas, de acordo com a Euronews, Lelièvre "projetou e patenteou uma e-bike chamada Pi-Pop, que não usa baterias de lítio, mas um supercondensador ".

Lelièvre disse à Euronews: "O sistema é carregado quando a viagem é fácil e quando a bicicleta trava graças ao travão do motor, e a energia é devolvida quando necessário".

 

Então, o que exatamente é um supercondensador?

 

Um supercondensador essencialmente armazena energia na forma de uma carga em movimento lento, que pode ser liberada quando necessário. Uma bateria que guarda energia como uma reação química. Isso significa que a bicicleta está constantemente acumulando energia quando se pedala em terrenos mais fáceis e, em seguida, usando essa energia ao subir, na forma de uma assistência.

De acordo com a TS2, "os supercondensador, que existem desde o final da década de 1970, oferecem várias vantagens sobre as baterias de lítio. Em vez de depender do consumo de recursos naturais como lítio ou elementos de terras raras, os supercondensador armazenam energia por meios eletrostáticos. Isso permite que eles guardem e liberem energia rapidamente, fornecendo assistência instantânea aos ciclistas quando necessário".

Ao contrário de muitos outros fabricantes de bicicletas elétricas, a “Pi-Pop” também usa materiais recicláveis como carbono, polímero condutor, folhas de alumínio e celulose, evitando assim a necessidade de elementos de terras raras em sua produção.

TS2 relata que "a longevidade do Pi-Pop o diferencia das e-bikes tradicionais. Enquanto as baterias de lítio normalmente duram de cinco a seis anos, os supercondensador no Pi-Pop são projetados para ter uma vida útil de 10 a 15 anos. Isso prolonga a usabilidade da bicicleta, reduzindo o desperdício e minimizando o impacto ambiental associado ao desfazer-se da bateria".

Outra vantagem para a bicicleta “Pi-Pop” é que nunca há necessidade de carregá-la quando ela está parada. Você nunca vai andar de bicicleta e perceber que esqueceu de carregá-la.

Segundo Lelièvre, "não podemos inovar se perdermos o controlo da produção. Quando falamos de desenvolvimento sustentável, transição ecológica e transição energética, precisamos de criar empregos". A empresa de Lelièvre emprega 25 pessoas.

Atualmente, a “Pi-Pop” produz 100 bicicletas por mês. E daqui para frente a empresa pretende produzir pelo menos 1.000 bicicletas por mês em 2024.

Fonte: Bicycling

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