Aos 24 anos, o atleta natural da Amadora ocupa o quarto lugar do ranking mundial, o mesmo na hierarquia de qualificação olímpica
Por: Lusa
Foto: Record
O triatleta português Vasco
Vilaça assumiu esta sexta-feira à Lusa que alimenta "desde pequenino" o sonho de
conquistar uma medalha nos Jogos Olímpicos, enquanto procura confirma a
presença em Paris2024.
Aos 24 anos, o atleta natural
da Amadora ocupa o quarto lugar do ranking mundial, o mesmo na hierarquia de
qualificação olímpica, e ambiciona alcançar uma segunda medalha lusa na
modalidade, depois da prata de Vanessa Fernandes, em Pequim2008.
Esse objetivo é alimentado
pelos resultados recentes, como o quarto lugar no Mundial, prejudicado pelo
14.º lugar na prova final, em Pontevedra, em Espanha.
"O meu
maior objetivo é estar nos jogos, estou a preparar-me para lá chegar nas
melhores condições possíveis e tenho o sonho desde pequenino de lá chegar e
subir a um pódio, é algo muito bonito, nem eu acho que consigo compreender
neste momento o que é que esse sentimento seria, mas posso dizer que seria um
sonho", assumiu Vasco Vilaça.
O triatleta foi um dos 41
selecionados para o estágio de início de época da Federação de Triatlo de
Portugal (FTP), que decorreu entre quarta e hoje, em Avis.
"O
primeiro objetivo é chegar aos Jogos e o sonho é conseguir uma medalha",
sublinhou Vilaça, advertindo para o potencial dos rivais, como o francês Dorian
Coninx, os neozelandeses Hayden Wilde e Léo Bergère e para o britânico Alex
Yee.
Bem colocado para assegurar
uma vaga na prova individual em Paris2024, Vasco Vilaça aponta, então, à
inédita qualificação da estafeta mista portuguesa.
"Estamos
a meio ano dos Jogos e é o último sprint até à qualificação, temos poucas
provas a contar até ao fim da qualificação, três etapas do Campeonato do Mundo,
faltam duas ou três provas de estafetas na qualificação e esse neste momento é
o maior objetivo", assumiu.
A possível presença da
estafeta portuguesa permite ambicionar a maior delegação de sempre da
modalidade, superando os três atletas que estiveram presentes em Tóquio2020, no
Rio2016 e em Pequim2008.
A capital japonesa foi o palco
da estreia em Jogos de Melanie Santos, que pretende voltar a qualificar-se, não
só individualmente, uma vez que ocupa o 70.º posto do ranking olímpico, mas
também coletivamente.
"Eu
já estive presente em Tóquio2020, que foi o meu grande objetivo, os meus
primeiros Jogos, mas é sempre aquela sensação de saber o que esperar, até por
que foi num período covid-19. Espero muito ter, realmente, em Paris2024 a experiência
olímpica de ver aquelas grandes referências sem estarmos de máscara, vamos ter
público, acho que o facto de ser em Paris, onde temos uma grande comunidade de
portugueses, vai ser muito bom ter esse apoio e honrar o nosso país",
acrescentou.
A estafeta nacional tem sido
constituída por Melanie Santos e Maria Tomé, juntamente com João Pereira, que,
com o quinto lugar no Rio2016, detém a melhor classificação lusa de sempre em
Jogos Olímpicos, Vasco Vilaça e Ricardo Batista.
"Em
termos de objetivos pessoais é estar presente em Paris2024. Não tanto na prova
individual, como na estafeta, Portugal este ano tem a possibilidade de
qualificar a estafeta, o que dá acesso direto a dois homens e duas mulheres, o
que acaba por ser a maior comitiva de triatlo nos Jogos Olímpicos, ou seja, é o
grande objetivo tanto individual dos atletas como federativos",
disse a atleta do Benfica.
A seleção nacional vai
disputar a qualificação olímpica na estafeta mista nas etapas do Mundial de
Napier, na Nova Zelândia, em 25 de fevereiro, de Abu Dhabi, nos dias 8 e 9 de
março, e, caso não assegure a presença via ranking, na prova de apuramento, a
disputar em Huatulco, no México, entre 17 e 19 de maio.
Fonte: Record on-line
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