Sylvan Adams explica por que o quatro vezes vencedor da prova não foi chamado a integrar a equipa nesta edição
Por: Record
Foto: DR
Chris Froome não foi
selecionado pela Israel para competir na edição deste ano na Volta a França e
mostrou-se desiludido, explicando que fisicamente estava pronto. No entanto, o
patrão da equipa, Sylvan Adams, discorda.
"Isto
não é um exercício de relações públicas. O Chris não é um símbolo, não é uma
ferramenta de relações públicas. Supõe-se que seja o nosso líder na Volta a França
e nem sequer está cá. Assim não, não posso dizer que valha a pena. Havia dois
riscos: o de agravar as suas lesões e a sua idade avançada",
atirou Adams sobre o corredor britânico, de 38 anos, quatro vezes vencedor do
Tour.
E prosseguiu: "O Chris sempre sentiu que era um corredor jovem,
não correu muito. Começou tarde, estava a participar em grandes voltas e o seu
calendário era bastante limitado. Via-se como um corredor jovem".
Froome foi vítima de uma grave
queda na Volta a França de 2019, então ao serviço da Ineos, tendo sofrido uma
dupla fratura do fémur, fraturas num cotovelo, numa vértebra e do esterno, além
de ter perfurado um pulmão. "Fomos
inovadores ao trazê-lo de regresso. Enviámo-lo para o centro da Red Bull, em
Los Angeles, trabalhou com especialistas incríveis para reequilibrar as pernas.
Mas do meu ponto de vista as atuações do Chris não têm nada a ver com as suas
feridas. Nem penso que ele esteja a usar isso como desculpa".
Adams admite que a contratação
de Froome por parte da Israel, em 2021, foi um risco: "Arriscámos, mas estávamos a contratar o melhor
corredor de grandes voltas desta geração. Éramos uma equipa pequena e
esperávamos converter-nos em competidores aqui no Tour. Elevou o nosso perfil,
mas isto não é um exercício de relações públicas. A minha ideia era 'uau, vamos
ter alguém que seja relevante para a geral do Tour', mas isso não
aconteceu".
Fonte: Record on-line
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