Ciclista esloveno, que viria a ganhar a etapa, assume que chegou a temer o pior
Por: Fábio Lima
Foto: EPA
Tadej Pogacar venceu esta
quinta-feira a 6.ª etapa do Tour'2023, mas durante alguns momentos chegou a
pensar que o desfecho do dia poderia ser o mesmo da véspera, com Jonas
Vingegaard a ganhar-lhe tempo. Um pensamento que surgiu no decurso da subida ao
Tourmalet, quando Sepp Kuss impôs ritmo e o dinamarquês da Jumbo-Visma tentou
aproveitar para escapar e ganhar terreno.
"Fiquei
preocupado, quem não ficaria depois do incrível dia do Jonas? Quando eles
começaram a puxar no Tourmalet pensei 'merda, se for como ontem o melhor é
fazer as malas e ir embora'. Mas felizmente hoje tinha boas pernas e consegui
seguir no Tourmalet de forma confortável e, quando senti que era o momento
certo, ataquei. Não diria que foi uma vingança, mas diria que sabe bem vencer e
recuperar tempo. Sinto-me aliviado, muito melhor agora",
lembrou o esloveno, de 24 anos.
Já Vingegaard, o novo camisola
amarela, reconheceu a melhor forma do rival. "Primeiro
de tudo, estou feliz por estar de novo com a amarela. O Pogacar teve um dia
melhor. Tentámos no Tourmalet, como todos viram, mas não o conseguimos deixar.
Tivemos depois o Wout van Aert a impor o ritmo na zona plana. Teria sido
perfeito, mas ele tinha melhores pernas. Vou agora desfrutar da camisola
amarela e lutar por ela", disse o nórdico, que agora lidera
com 25 segundos para Pogacar.
Fonte: Record on-line
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