Por: José Carlos Gomes
Gonçalo
Tavares, 28.º classificado, foi o melhor elemento na Seleção Nacional no
prólogo da Corrida da Paz, prova da Taça das Nações de Sub-23 que hoje começou
na Chéquia.
O
exercício individual de 3100 metros, em Jeseník, marcou as primeiras
diferenças, pouco significativas para o que falta de corrida, tendo em conta a
exigência das próximas etapas.
O
melhor registo português coube a Gonçalo Tavares, que parou o cronómetro nos
3m48s. Foi apenas 10 segundos mais lento do que o vencedor, o francês Pierre
Gautherat. A maioria da equipa nacional teve desempenhos próximos do que valeu
a 28.ª posição a Gonçalo Tavares.
Lucas
Lopes foi 37.º, a 11s do vencedor, seguindo-se Alexandre Montez, 45.º, a 12s,
Duarte Domingues, 79.º, a 18s, e Daniel Lima, 84.º, também a 18s.
Afonso
Eulálio foi vítima do azar e do insólito. Sofreu um furo num prólogo em que não
havia carros de apoio e em que não era possível colocar bicicletas suplentes ao
longo do percurso. Além do mais, não havia assistência neutra apeada.
Como
resultado, Afonso Eulálio teve de fazer grande parte do percurso a pé, com a
bicicleta pela mão. Foi-lhe atribuído o tempo do pior registo dos corredores
que não sofreram percalços, mais 38 segundos do que o vencedor do prólogo.
A
primeira etapa em linha tem 121,9 quilómetros, ligando Jeseník a Rýmařov, nesta
sexta-feira. O início da tirada passa por território exigente em termos de
subidas, mas vai acabar num circuito apenas ligeiramente ondulado, sendo uma
jornada, habitualmente, adequada para especialistas em clássicas e velocistas
que passam bem topos. É também uma etapa em que uma distração pode permitir a
chegada em fuga de homens que depois seja difícil de desalojar as posições de
topo da classificação geral.
Fonte:
Federação Portuguesa Ciclismo
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