O ex-ciclista, que é agora um dos comentadores do Eurosport, diz que o luso é candidato ao pódio
Por: Ana Paula Marques
Alberto Contador é dos poucos
que tem o nome inscrito no palmarés das três grandes voltas, sendo que a última
que venceu foi o Giro em 2015, após um primeiro triunfo em 2008.
O espanhol, de 40 anos,
colocou um ponto final na carreira em 2017, mas não se desligou da modalidade.
Desde então é um dos comentadores do Eurosport, e ao nosso jornal deixou os
seus prognósticos sobre a Volta a Itália de 2023 e em especial no que pode João
Almeida fazer nesta adição, bem como no futuro.
"É
um dos claros candidatos a terminar no pódio. Eu colocaria Primoz Roglic e
Remco Evenepoel um pouco mais à frente, porque têm feito uma época
tremenda", sublinhou o espanhol, para quem o português
da Emirates "é um ciclista regular, é
talvez o que está mais próximo de Remco e Primoz".
Alberto Contador reconhece
também que João Almeida vai ter a seu lado uma Emirates "forte", que "não terá de carregar a responsabilidade da prova
porque esta vai recair sobre a Soudal-Quick Step e Jumbo-Visma, pelo menos
inicialmente".
E numa equipa que tem Tadej
Pogacar até onde pode chegar o ciclista de A-dos-Francos? "É verdade que a Emirates também precisa de pensar
nos interesses de Pogacar em julho e isso significa que a equipa tem que se
dividir. Mas vejo o João a ganhar uma Grande Volta no futuro. Talvez existam
ciclistas que são vistos como mais favoritos, mas a consistência é o seu ponto
forte e no Giro isso é fundamental".
O antigo ciclista considera
ainda que o Giro de 2023 se vai decidir na "montanha".
"O mais importante é não ter um dia mau.
No Tour ou na Vuelta pode-se perder um minuto, mas no Giro é diferente",
refere Contador, chamando a atenção, porém para o facto de os três
contrarrelógios também serem "cruciais".
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Fonte: Record on-line
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