Aprovado o Plano de Atividades e Orçamento da Federação Portuguesa de Ciclismo
Por: José Carlos Gomes
O Plano de Atividades e Orçamento da Federação
Portuguesa de Ciclismo para 2023 foi hoje aprovado, por maioria, pela
Assembleia Geral, reunida em formato misto, presencial e por via eletrónica.
O documento mereceu a concordância da maioria dos
delegados, passando com quatro abstenções e um voto contra. O orçamento global
para 2023 é de €4.914.041,34, um crescimento de receitas e despesas previstas
de 5,95 por cento relativamente aos valores em vigor durante o ano de 2022.
“A entrada na fase decisiva de
apuramento para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris é o grande fator de
motivação para as Seleções Nacionais em 2023 e será encarada como um verdadeiro
desígnio do ciclismo português. Será desenvolvido trabalho no sentido de
garantir as melhores condições aos corredores e às equipas técnicas. No
entanto, Paris’2024 não esgota o horizonte do ciclismo português, que tem de
olhar mais além, pensando o futuro”, escreve o Presidente da Federação, Delmino Pereira,
na mensagem de abertura do documento hoje aprovado.
A ambição federativa excede o plano desportivo. “O futuro do ciclismo passa também pela capacidade estar
na linha da frente das novas tendências de mobilidade. A distribuição de quase
20 mil bicicletas pelas escolas de segundo ciclo é uma oportunidade de ouro
para afirmar o ciclismo enquanto atividade vocacionada para a defesa do
ambiente, da saúde e do bem-estar. A Federação Portuguesa de Ciclismo estará na
linha da frente deste processo, fazendo pontes entre a comunidade federada e a
sociedade civil”, salienta Delmino Pereira.
Apesar da abrangência cada vez maior do ciclismo, os
calendários desportivos continuam a ser o centro da atividade e surgem muito
preenchidos e ambiciosos para a nova temporada, o que é definido pelo
presidente como mais um desafio a ultrapassar.
“Depois de ter vencido o desafio da pandemia e de ter normalizado com sucesso o
calendário de 2022, o ciclismo enfrenta um novo repto em 2023: a inflação e as
suas consequências economia, tanto no aumento dos custos de organização de
eventos como na maior dificuldade de angariar patrocínios”.
“Este contexto de evolução e maior
abrangência, acompanhado por custos mais altos, exige um maior investimento
público na modalidade”, conclui Delmino Pereira.
Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo
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