Ciclista da BORA-hansgrohe só volta em 2023
Por: Lusa
Foto: Reuters
A fadiga tem marcado a segunda
metade da temporada de estrada do ciclismo mundial, com mais e mais corredores
a pousarem a bicicleta, como fez o alemão Maximilian Schachmann
(BORA-hansgrohe), que só volta em 2023.
"Agradeço à equipa pelo
apoio neste período difícil para mim. Não há terapia que não seja descansar.
Vou tirar uma pausa mais longa, o que me permitirá voltar em pleno e a um nível
normal", declarou o ciclista, citado pela equipa.
Schachmann, diagnosticado
pelos médicos com síndrome de fadiga, é mais um nome de alto perfil no pelotão
mundial a anunciar uma pausa devido à longa temporada, neste caso por decisão
de comum acordo com a equipa.
Segundo o diretor, Ralph Denk,
Max tem "tido uma fase difícil desde os Jogos Olímpicos, no ano
passado", com vários problemas de saúde que o têm afetado, além das quedas
e da competição constante.
"Não vale a pena
continuar a bater com a cabeça na parede. Para o Max, isso significa parar esta
temporada. Quando recuperar, queremos preparar 2023 antecipadamente, e apontamos
para um arranque na Austrália", contou.
Outros ciclistas não terão o
privilégio de parar, como o caso do francês Bryan Coquard, parte importante no
esforço da Cofidis em somar pontos pela permanência no escalão WorlTour.
O sprinter não alinhou esta
quarta-feira à partida da Volta a Espanha, alegando fadiga, mas não terá muitos
dias de descanso, uma vez que terá de apontar a outras corridas onde possa
somar pontos.
A fadiga, ou o síndrome de
fadiga, têm sido evocados um pouco por todo o pelotão nas últimas semanas, com
o campeão olímpico de 'cross country' (XCO), o britânico Tom Pidcock (INEOS), à
cabeça, falhando os Mundiais, este mês na Austrália, por este motivo.
O norte-americano Quinn Simons
(Trek-Segafredo) tomou a mesma decisão, e também o dinamarquês Kasper Asgreen
(QuickStep-Alpha Vinyl) terminou a temporada mais cedo.
Fonte: Record on-line
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