Contrarrelógio marca o arranque da Volta a França, em Copenhaga
Por: Lusa
Foto: EPA
O ciclista esloveno Tadej
Pogacar (UAE Emirates) inicia hoje a defesa dos títulos conquistados nas
últimas duas edições da Volta a França, no contrarrelógio que marca o arranque
da 109.ª edição, em Copenhaga.
Os 176 corredores inscritos,
entre os quais estão dois portugueses, Nelson Oliveira (Movistar) e Ruben
Guerreiro (EF Education-Easy Post), vão dar hoje as primeiras pedaladas num
exercício individual contra o cronómetro de 13,2 quilómetros, na primeira de
três etapas disputadas em solo dinamarquês, antes da transferência para França,
na segunda-feira.
Na sua terceira presença no
Tour, Tadej Pogacar, que parte com o dorsal número um, vai procurar, aos 23
anos, conquistar o terceiro triunfo consecutivo na maior corrida velocipédica
mundial, tendo como grandes rivais o compatriota Primoz Roglic, segundo em
2020, e o seu ‘vice’ no ano passado, o dinamarquês Jonas Vinegaard, os
líderes da Jumbo-Visma.
O jovem esloveno é o
incontestável favorito, numa lista de candidatos que inclui ainda os homens da
INEOS, nomeadamente o galês Geraint Thomas, campeão em 2018, e o colombiano
Daniel Martínez, mas também Aleksandr Vlasov (BORA-hansgrohe), a competir sob
bandeira neutra devido à invasão russa da Ucrânia, o australiano Ben O’Connor
(AG2R Citroën), quarto em 2021, ou o espanhol Enric Mas (Movistar), sexto no
ano passado e quinto no anterior.
A 109.ª edição, 'ameaçada' pela recente vaga de casos de
covid-19 no pelotão, vai percorrer 3.349,8 quilómetros entre Copenhaga e Paris,
entre hoje e 24 de julho, com o percurso a incluir sete etapas de terreno
acidentado, seis planas, seis de montanha e dois contrarrelógios individuais e
a ter como 'aliciantes' a
presença do 'pavé', na quinta
tirada, e o regresso do mítico Alpe D'Huez.
Entre as ‘estrelas’ deste
Tour destacam-se o belga Wout van Aert (Jumbo-Visma), o neerlandês Mathieu van
der Poel (Alpecin-Fenix) e o britânico Thomas Pidcock (INEOS), três grandes
nomes com ‘raízes’ no ciclocrosse, o ‘sprinter’ neerlandês Fabio Jakobsen (Quick-Step Alpha
Vinyl), candidatos à camisola verde, ou o contrarrelogista Filippo Ganna
(INEOS).
Julian Alaphilippe, o favorito
dos franceses, e o britânico Mark Cavendish, que detém em igualdade com Eddy
Merckx o recorde de vitórias em etapas na ‘Grande
Boucle’ (34), são os dois
principais ausentes, ao terem ficado de fora da seleção da Quick-Step Alpha
Vinyl, enquanto o campeão de 2019, o colombiano Egan Bernal (INEOS), ainda está
a recuperar da queda grave que sofreu no início do ano.
Fonte: Sapo on-line
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