Ciclista português venceu a Volta ao Algarve e elogia a sua equipa
Foto: Filipe Farinha
João Rodrigues (W52-FC Porto)
venceu a Volta ao Algarve, este domingo, após terminar em segunda na quinta e
derradeira etapa da prova, a qual foi ganha pelo francês Élie Gesbert (Arkéa
Samsic). Após a etapa, já recuperado do esforço, o ciclista português mostrou-se
naturalmente satisfeito pelo resultado que conseguiu.
"Estou muito contente,
depois de todo o esforço da minha equipa. Para mais, é a Volta ao Algarve e,
sendo eu algarvio, é especial. Sempre tive a ambição de vencer aqui. Sabia que
era muito complicado com os melhores do mundo, que costumam cá vir no início de
temporada. Este ano tive uma grande oportunidade por a corrida ser disputada
mais tarde, e aproveitei da melhor forma possível. É incrível. Só tenho que
agradecer à minha equipa, ao meu treinador a todos que estiveram ao meu
lado", começou por dizer o português, de 26 anos, que é o primeiro
ciclista luso a vencer a prova desde 2006, depois do João Cabreira.
"Todas as camisolas
amarelas têm um carinho especial, todas foram conquistadas com muito trabalho e
todas elas têm um sentimento especial. A Volta ao Portugal foi algo magnífico
nos Aliados, e esta aqui, no Malhão, foi incrível, não consigo escolher. Tem
sempre um sabor especial quando ganhamos, não sei se somos a INEOS portuguesa
ou não, sabemos que fazemos o melhor trabalho possível, foi assim que nos
incutiram no FC Porto. Queremos vencer e vencer, não nos contentamos com o
pódio", explicou.
"Partimos com esta
missão, a de atacar. Quando estamos de amarelo temos que defender, quando estamos
atrás temos que atacar para recuperar segundos e era assim que tínhamos que
abordar a etapa. Foi uma etapa de loucos, de alta velocidade, a fuga nunca teve
muito tempo, esteve sempre controlada. Felizmente, conseguimos estar melhor do
que os adversários e conquistar esta corrida", analisou, detalhando a
estratégia usada pela W52-FC Porto.
"Se perdemos 12 segundos,
tínhamos que conquistar 12 segundos, era o tudo ou nada, fazer quinto ou sexto
era igual. Assim delineámos esta estratégia, o Amaro [Antunes] esteve incrível,
toda a equipa foi incrível."
Fonte: Record on-line/com Lusa
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