Por: José Morais
Uma forte nuvem sobrevoa
o pelotão internacional de ciclismo, já que nos últimos dias foram gradualmente
surgindo diversos cancelamentos ou adiamentos, de diversas provas de diferentes
categorias, entre elas, Tour Down Under, Tropicale Amissa Bongo, San Juan,
Challenge de Mallorca, Race Torquay, Langkawi, Cadel Evans Great Ocean, Saudi
Tour, Herald Sun, Omã, Antalya, Colômbia, Murcia, Andaluzia, Algarve, Ruanda...
todos eles agendados para janeiro e fevereiro tiveram que dizer adeus, embora
seja verdade que Mallorca, Andaluzia e Algarve pediram uma nova data para maio.
Porem, a renovada prova
valenciana que abriu este fim de semana a temporada de ciclismo da Europa, foi
sem dúvida um sopro de ar fresco, com os primeiros raios de sol a serem vistos,
numa prova onde a primeira parte era exigente, com a ascensão a Coll de Rates
2º, km 25, onde o forte vento acompanhou ao longo de 98 quilómetros os
ciclistas que faziam parte do trajeto, o qual teve de ser encurtado à última
hora, por questões de segurança sanitária.
A prova saiu com as
coisas muito claras, tentar fazer a corrida, onde apostamos em tornar a mesma
mais difícil, dizia Enrique Sanz, um ciclista velocista da Kern Pharma, o qual
era favorito, e onde a sua equipa assumiu a liderança, porem Henry subiu ao
pódio, como um terceiro lugar, após a surpresa de Manzin e Aristi, com um
futuro muito incerto, dizia o diretor Juanjo Oroz, ficamos felizes em poder
competir nesta situação, e pudemos assim retribuir a tosos os nossos
patrocinadores o seus esforços para nos apoiarem.
E após esta clássica,
salvar a Volta à Comunidade Valenciana será um dos próximos objetivos da mesma
que está marcada de 3 a 7 de fevereiro, porem o mundo do ciclismo, continua
olhando o céu e ver o mesmo muito nublado, e tudo aponta que esses objetivos
fiquem fora do programa, por agora fica a satisfação de este fim de semana se
terem visto os primeiros raios de sol que satisfizeram o pelotão em fortes
pedaladas.
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