Um dos ciclistas mais projetados
Por: EFE
O jovem britânico Thomas
Pidcock confirmou seu status como uma das promessas mais fortes e
multifacetadas do ciclismo mundial, depois de ser proclamado nesta terça-feira
como o campeão mundial de mountain bike elétrico na cidade austríaca de
Leogang.
Um triunfo para somar à
medalha de prata que Pidcock conquistou em fevereiro passado nas Copas do Mundo
de ciclismo ou a vitória que assinou há apenas um mês no 'Giro Baby', um teste
de estrada reservado para ciclistas com menos de 23 anos. O Ciclista de Leeds
brilha em todas as especialidades, mesmo no mais novo, como o mountain bike
elétrico, que viveu na terça-feira em Leogang sua segunda edição mundial,
depois de estrear no ano passado o programa oficial da Federação Internacional.
Uma breve história que
permitiu que veteranos como o francês Jean Pierre Bruni, pai do campeão mundial
Loic Remi, de 58 anos, vissem um grupo heterogêneo de participantes, de jovens
como o próprio Pidcock, que completou 21anos. Sem esquecer, o também francês
Julien Absalon,bicampeão olímpico de mountain bike nos Jogos de Atenas e Pequim
2008 de 2004, ou o belga Sven Nys, o mítico "Canibal de Baal", lenda
viva do ciclocross.
Nomes de um teste em que os
ciclistas têm a ajuda de um pequeno motor de uma potência máxima de 250 watts
que é ativado por pedalar e que para de funcionar quando os pilotos atingem 25
km/h. Mas não com essa pequena ajuda alguém poderia acompanhar o jovem Pidcock,
nem mesmo o francês Jerome Grilloux, que chegou como número um no ranking
mundial, depois de prevalecer em março passado em Mônaco, o único teste da Copa
do Mundo que foi possível disputar este curso como resultado da pandemia
coronavírus.
Vantagem de Gilloux, líder em
destaque após duas voltas. Um sinal favorito de que Gilloux, prata na Copa do
Mundo disputada no ano passado em Mont-Sainte-Anne (Canadá), parecia confirmar
nas duas primeiras voltas do tour, que fechou em primeiro lugar com uma
vantagem de 40 segundos sobre Pidcock. Mas o britânico não estava disposto a
ninguém para privá-lo do suéter arco-íris e começou a aparar sua desvantagem
até que ele caçou o francês antes da conclusão do terceiro turno.
Na verdade, Thomas Pidcok já
estava passando a Gália por 28 segundos no final da terceira volta, um
rendimento que aumentou para 35 ao cruzar a linha de chegada. O pódio foi
completado pelo dinamarquês Simon Andreassen, que alcançou o terceiro lugar,
após assinar o tempo de 1h 02:30, 49 segundos a mais que Pidcok, e 14 a mais
que Gilloux, que, como aconteceu com ele em 2019, no Canadá, teve que se
conformar com a medalha de prata. Pugin, vitória das mulheresA francesa Melanie
Pugin conquistou o triunfo na categoria feminina, após vencer as suíças Kathrin
Stirnemann, segunda, e Nathalie Schneitter, terceira. Pugin, que fechou a
primeira volta do tour apenas dois segundos atrás do suíço Schneitter, o
defensor do título, quebrou a corrida na segunda curva com uma barra de
azeitona que lhe permitiu escapar dos corredores suíços.
Uma vantagem que a francesa
não parou de aumentar até o fim como testemunhada pelos 27 segundos em que
superou Kathrin Stirnemann na linha de chegada e os 1,15 minutos em que superou
a também helvetica Nathalie Schneitter, que afundou na última volta do tour.
Fonte: Marca
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