Português diz que os outros candidatos também têm de responder
Por: Ana Paula Marques
Foto: EPA
João Almeida só tem 22 anos,
faz no Giro a sua estreia numa corrida de três semanas, mas já deu para tirar
as medidas à concorrência. E na véspera de mais uma etapa que podia
proporcionar mexidas entre os favoritos, o líder da Volta a Itália sobe o tom
de voz para mandar um recado.
"Se alguém atacar, toda a
gente tem de perseguir, não sou só eu que quero ganhar”, frisou o camisola rosa
na habitual conferência de imprensa que tem lugar após cada etapa e que se
tornou numa rotina para o jovem.
João Almeida não quer, pois,
ser o único a ter de responder aos ataques, como aconteceu na etapa de
terça-feira, quando foi atrás do espanhol Pello Bilbao e quando confrontado se
hoje é dia para atacar os adversários garantiu: “Não tenho intenção de fazê-lo,
só vou dar tudo para defender a liderança”, disse. Mas todos os segundos contam
e se o ciclista da Deceuninck-Quick-Step poder dilatar de novo a vantagem
porque não?
Certo é que o camisola rosa
espera para a etapa de hoje, com 204 quilómetros, e muitas contagens de
montanha, movimentações dos que estão atrás de si. “Vão tentar qualquer coisa,
num dia com muito sobe e desce. Vamos ver como estarão as pernas. Acho que não
vão atacar na última subida, vai ser antes. Será um teste de força.”
Sobre a etapa de terça,
controlada pelas equipas dos sprinters, incluindo a Deceuninck-Quick-Step,
Almeida lamentou que o colombiano Álvaro José Hodeg não conseguisse dar a
primeira vitória à equipa na edição deste ano. É que, recorde-se, o ciclista
português comanda a Volta a Itália desde o final da terceira etapa, que
terminou no, mas sem ter ganho qualquer etapa. Já foi segundo uma vez e
terceiro por duas.
Fonte: Record on-line
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