Ciclista português de 22 anos vai correr pela equipa Cofidis no próximo ano
Por: Lusa
Foto: Instagram Team Cofidis
Équipe Cycliste
O ciclista português André
Carvalho disse esta sexta-feira à Lusa que a saída da norte-americana Hagens
Berman Axeon para a francesa Cofidis, do WorldTour, é "um sonho tornado
realidade".
"É o resultado de muito
empenho e trabalho ao longo dos anos. Para mim, é um sonho tornado realidade
chegar ao WorldTour e poder, quem sabe, participar, nos próximos anos, nas que
são consideradas as melhores corridas do Mundo. Fico muito grato por esta
oportunidade e é algo que vou tentar agarrar com unhas e dentes", garantiu
o ciclista de 22 anos, em entrevista à Lusa.
A oito dias do 23.º
aniversário, o luso natural de Vila Nova de Famalicão espera poder, em 2021,
"aprender e evoluir gradualmente", mas não esconde que "o maior
sonho é participar nas clássicas do Norte, a Volta a Flandres e o Paris-Roubaix".
Neto de Carlos Carvalho, que
em 1959 venceu a Volta a Portugal, André vai ser o primeiro português na
história da Cofidis, que hoje o elogiou como sendo "um dos mais talentosos
da sua geração".
O jovem integrava a Hagens
Bermans Axeon desde 2019, quando foi quinto nas corridas de sub-23 das
clássicas Liège-Bastogne-Liège e Paris-Roubaix, depois de ter alinhado na
Liberty Seguros-Carglass e também ter passado, em 2017, pelos italianos do
Cipollini Iseo Serrature Rime.
Carvalho segue o caminho de
vários ciclistas que hoje dão cartas nas principais provas e que passaram pela
formação fundada por Axel Merckx, como João Almeida (Deceuninck-QuickStep) ou
Ruben Guerreiro (Education First), mas também o belga Jasper Philipsen (UAE
Emirates) ou o britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS), além dos irmãos
portugueses Ivo Oliveira e Rui Oliveira, também da UAE Emirates.
No Twitter, Axel Merckx
destacou Carvalho como um "ciclista de classe mas, acima de tudo, uma
pessoa de classe", antes de lhe escrever um "obrigado" em
português e dar os parabéns "a todos" na Cofidis.
Num ano "bastante
estranho", acabou por fazer uma época que "não foi excelente mas
também não foi má", tendo cumprido os objetivos propostos pela equipa
norte-americana até à "cereja no topo do bolo", a Cofidis.
O principal destaque nas
corridas de 2020 foi o 10.º lugar no Grande Prémio de Isbergues, com a
participação de várias equipas WorldTour.
Na Hagens Berman Axeon
continua o português Pedro Andrade, que viveu em 2020 o primeiro ano fora do
país, após o corredor de 20 anos ter representado, em 2019, a Vito-Feirense.
Fonte: Record on-line
Sem comentários:
Enviar um comentário