Por:
Lusa
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A
W52-FC Porto está a correr a temporada de 2019 no escalão Profissional
Continental, o segundo da hierarquia mundial, e o diretor desportivo explicou à
Lusa que pretende "ganhar estatuto" e consolidar a presença dos
'dragões'.
Segundo
Nuno Ribeiro, a intenção é poder "fazer coisas bonitas durante o
ano", confirmou à Lusa à margem da Volta ao Algarve, que terminou no
domingo. "O arranque da época está a correr bem, acho. Em Valência [na
Volta à Comunidade Valenciana], queríamos ganhar ritmo, para chegarmos ao
Algarve e fazermos algo positivo", apontou.
Na
45.ª edição da 'Algarvia', que foi vencida pelo esloveno Tadej Pogacar
(UAE-Emirates), os 'azuis e brancos' conseguiram um nono lugar final na geral,
pelo luso João Rodrigues, sétimo na chegada ao Malhão.
A
equipa vai disputar as provas nacionais na íntegra e várias corridas
internacionais, num "calendário com nível competitivo bastante
elevado", sobretudo na segunda metade do ano.
Ainda
assim, o objetivo principal "é sempre a Volta a Portugal", que venceu
nos últimos dois anos com o espanhol Raúl Alarcón, depois do triunfo de Rui
Vinhas, em 2016, em paralelo com a tentativa de "ganhar estatuto a nível
internacional e fazer uma boa época".
"Queremos
agarrar as oportunidades para que a comunidade do ciclismo possa ficar com
outro tipo de atitude perante a nossa equipa, para depois podermos receber
convites [para provas de categoria mais alta] ainda melhores", detalhou o
diretor desportivo.
Desde
2008, com o Benfica, que uma equipa portuguesa não ascendia ao escalão 'PCT',
pelo que a responsabilidade nos ombros da equipa liderada por Nuno Ribeiro é
"boa", até pela oportunidade de "dignificar o ciclismo português
a nível internacional".
"É
importante para a equipa, o ciclismo português, para todos. Nos últimos anos,
já tínhamos alguns ciclistas a fazer grandes coisas, mas não uma equipa. Espero
que possamos manter um bom nível e ganhar espírito competitivo a nível
internacional, para, aí sim, pensar noutros voos", declarou.
À
Lusa, o corredor português Samuel Caldeira manifestou a ambição de a equipa
manter "a imagem" que a marca, destacando os bons reforços trazidos
em 2019, nomeadamente Rafael Reis e Joaquim Silva, ambos ex-Caja Rural, mas
também Daniel Mestre (ex-Efapel), Edgar Pinto (ex-Vito-Feirense-PNB) e Jorge
Magalhães e Francisco Campos, que estavam na Miranda-Mortágua.
"Estamos
ainda no início, mas queremos começar a impor-nos neste pelotão
internacional", atirou o 'sprinter' algarvio.
Fonte:
Record on-line
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