Por:
Lusa
O
diretor desportivo do RP-Boavista considerou esta sexta-feira "muito
grave" que as equipas tenham conhecimento de casos de doping pelos jornais
e negou, tal como o responsável pelo Louletano-Hospital de Loulé, ter sido
notificado do positivo de Daniel Silva.
"Nós
não sabemos de nada, soubemos pelo jornal", começou por dizer à Lusa José
Santos, referindo-se ao alegado caso positivo de Daniel Silva, terceiro
classificado da Volta a Portugal de 2016, que atualmente representa a
brasileira Soul Brasil.
O
diretor desportivo dos 'axadrezados' referia-se à notícia do jornal A Bola, que
na quarta-feira revelou os alegados casos de doping de Daniel Silva e de Sandro
Pinto, ciclista do Louletano-Hospital de Loulé.
"A
ser verdade, lamentamos profundamente que a Autoridade Antidopagem de Portugal
tenha fornecido informações. O que sei é que os clubes não deviam ter
conhecimento dos casos pelos jornais. Isto é muito grave. Não percebo qual o
interesse destas fugas de informação, porque já não é a primeira vez que acontece",
prosseguiu José Santos, antes da partida da primeira etapa da segunda edição do
Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela, em Penamacor.
O
técnico do RP-Boavista revelou que falou com Daniel Silva e que o ciclista da
Trofa está a preparar a sua defesa.
"O
positivo foi no Grande Prémio do Dão [de 2016]. Nessa prova ele estava a
regressar depois de lesão, chegou atrasadíssimo", recordou à Lusa.
Também
Jorge Piedade, diretor desportivo do Louletano-Hospital de Loulé, negou ter
conhecimento do positivo de Sandro Pinto.
"Para
já, não sei de nada. Ele até tinha terminado a carreira, porque depois do
acidente [uma queda no GP do Dão, na qual fraturou o fémur] nunca mais
conseguiu recuperar. Não tenho notificação de nada", concluiu.
Fonte:
Record on-line
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