O bicampeão do Tour estava visivelmente satisfeito depois de ter chegado isolado à meta instalada em Ribadavia
Por: Lusa
O ciclista Jonas Vingegaard
promete tudo fazer para manter a amarela na última etapa d’O Gran Camiño, mas
alerta que “tudo pode acontecer” na
subida ao Monte Aloia, onde gostava de festejar a terceira vitória nesta
edição.
“Estou
feliz por ter vencido novamente hoje. Foi outro dia duro, frio no início, mas
com temperaturas mais aceitáveis na parte final. Os rapazes fizeram um bom
trabalho hoje, no controlo da fuga, e a manterem-me seguro. Arrisquei ir e,
felizmente, consegui levar a iniciativa até ao final”,
disse o dinamarquês da Visma-Lease a Bike, após ter subido ao pódio como
vencedor da terceira etapa da prova galega.
Com a camisola amarela
vestida, o bicampeão do Tour estava visivelmente satisfeito depois de ter
chegado isolado à meta instalada em Ribadavia, numa jornada em que andou em
fuga, atacou a subir e ganhou tempo a descer, num verdadeiro contrarrelógio de
duas dezenas de quilómetros.
Questionado sobre se encarou a
parte final da etapa, após o Alto de Couso, como um ‘crono’, por não ter podido explorar
verdadeiramente essa especialidade na primeira etapa os ventos fortes levaram à
neutralização do contrarrelógio, o cada vez mais expansivo Vingegaard riu-se,
antes de esclarecer que “gostaria de dizer
que sim, mas nem por isso”.
“É uma experiência
parecida com um contrarrelógio e temos de ser o mais aerodinâmicos possível e
ir o mais rápido possível até ao final, mas foi mais isso do que tentar
replicar um ‘crono’”, pontuou.
Apesar de ter uma vantagem
superior a um minuto para o colombiano Egan Bernal (INEOS) e para o equatoriano
Jefferson Cepeda (Caja Rural), o campeão em título não dá a segunda vitória na
geral d’O Gran Camiño como fechada.
“Amanhã
[domingo], será novamente uma etapa dura, com chegada em alto, e,
provavelmente, a maioria das equipas estará de olho em nós. Por isso, teremos
de ver o que vamos fazer e traçar um bom plano para amanhã. Só falta um dia
para a corrida acabar e faremos tudo o que pudermos para manter a camisola
[amarela]”, assumiu.
Embora cauteloso, o líder da Visma-Lease
a Bike confessou que “seria bom conquistar a
terceira vitória” no domingo, na ligação de 162,2 quilómetros
entre Ponteareas e o Monte Aloia (Tui), uma primeira categoria que os ciclistas
escalam duas vezes.
“Mas tudo
pode acontecer. Claro que seria bom, mas não a damos por garantida”,
concluiu.
No ano passado, Vingegaard
ganhou as três etapas disputadas n’O Gran Camiño a primeira foi neutralizada
devido à queda de neve e, nesta terceira edição, pretende repetir o feito,
conseguindo, na prática, um pleno nas tiradas que contaram para a geral.
Fonte: Sapo on-line
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