Belga voltou a andar na fuga, mas desta vez a Jumbo-Visma tentou manter diferenças
Por: Fábio Lima
Foto: EPA
Depois da liberdade que teve
no sábado, que lhe permitiu vencer a etapa 14 da Vuelta e encurtar um pouco a
diferença para os da frente, Remco Evenepoel tentou este domingo voltar à mesma
gracinha, mas desta feita não conseguiu o triunfo (Rui Costa foi mais forte) e
também viu uma Jumbo-Visma um pouco mais preocupada do que o esperado. À
imprensa belga, partilhou mesmo o conteúdo de uma conversa que teve com Jonas
Vingegaard, que aparentemente ainda teme que o ciclista da Soudal-QuickStep
consiga reentrar na luta.
"Foi
divertido correr assim, até que eles [Jumbo-Visma] começaram a puxar no pelotão
por medo que eu pudesse recuperar na classificação geral. Tive de explicar umas
dez vezes ao Jonas Vingegaard que já não estou na luta, mas ele não acredita em
mim", atirou o belga, em declarações ao portal
Sporza.
Na luta, sim, pela
classificação da montanha, Remco explicou a sua tática para ter novamente mais
liberdade por parte da equipa do líder Sepp Kuss (neste momento está em 15.º, a
16 minutos do norte-americano). "Provavelmente
vou levantar o pé nesse dia [terça-feira], já que só há uma subida
categorizada. Vou tirar dois bons dias de descanso e garantir que há uma boa
perda de tempo antes de voltar a tentar atacar as duas grandes etapas de
montanha que se seguem", referiu o ciclista da
Soudal-QuickStep, que neste momento lidera a classificação da montanha com 71
pontos, mais 32 do que Michael Storer.
Quanto à etapa de hoje, ganha
por Rui Costa, o belga assume ter sentido o esforço da véspera. "Não podemos ter tudo. Hoje fui ao fundo [em termos
de energia]. O Klaas [Lodewyck] deu-me muita força no rádio para continuar, mas
o melhor que consegui foi um quarto lugar. Mas rapidamente senti que as minhas
pernas estavam ainda a sofrer pela etapa de ontem, por isso lutar com os
fugitivos de hoje, que tinham pernas frescas, não seria possível".
Fonte: Record on-line
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