Por: RBA // NFO
Foto: Federação Triatlo
Portugal
O triatlo português deseja
conquistar uma medalha nos Jogos Olímpicos Paris 2024, onde espera ter dois
elementos de cada sexo e assim poder apresentar também uma equipa de estafetas,
disse o diretor técnico nacional.
“Em
termos de resultados, ambicionamos melhor do que alguma vez fizemos: queremos
uma medalha”, assumiu, à Lusa, o diretor técnico nacional,
José Estrangeiro.
Vanessa Fernandes, vice-campeã
em Pequim2008, obteve até hoje o único pódio olímpico luso no triatlo, que em
Tóquio2020 se pautou pelo desempenho mais discreto de sempre, com João Silva em
23.º e João Pereira em 27.º, enquanto Melanie Santos obteve o melhor desempenho,
com o 22.º posto.
“No
individual masculino, sim, creio que temos muito potencial para disputar uma
medalha. Nas estafetas [mistas], eventualmente”,
concretizou.
João Pereira, João Silva,
Ricardo Batista e Vasco Vilaça são os quatro atletas lusos que se perspetivam
irem lutar pelas três vagas individuais a que cada país tem direito, enquanto
no setor feminino Melanie Santos poderá ter a companhia de Helena Carvalho, que
falhou um lugar nas estafetas para Tóquio2020, Maria Tomé ou Gabriela Ribeiro,
para já as maiores promessas.
“Felizmente,
arriscamos a ter quatro homens para três vagas. As perspetivas são boas. Nas
mulheres, vamos tentar apurar duas para termos as estafetas, que é um dos
objetivos”, reconheceu, admitindo que, neste caso, será
mais complicado o êxito através do ranking singular.
Os mundiais de 2022 e 2023
classificam o vencedor das estafetas, às quais se juntam as seis melhores do
ranking e mais três no último evento de qualificação em 2024.
A competição voltará a ter 55
atletas de cada sexo, sendo que quem competir nas estafetas também o fará
individualmente, não havendo a hipótese de desdobragens.
“Não
mudou muita coisa, mas percebe-se que há uma aposta maior por parte da
federação internacional e do Comité Olímpico Internacional nas estafetas.
Nota-se que lhes dão mais importância e querem ter o maior número de equipas”,
esclareceu.
José Estrangeiro entende que a
alteração da ordem dos competidores, os homens fazem o primeiro e terceiro
percursos, as mulheres o segundo e quarto vai beneficiar Portugal, “pois assim vai ser possível estar mais tempo dentro de
prova”.
“Vamos
ver como correrem estes três anos em termos de estafetas e estratégia, mas acho
que conseguiremos muito melhores resultados do que temos tido até agora”,
concluiu.
Os pontos para os rankings de
apuramento começam a ser somados a partir de 27 de maio de 2022 e terminam
precisamente na mesma data, mas em 2024.
Fonte: Lusa
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