COVID-19 dia nova realidade
para os espetáculos desportivos e o ciclismo não vai ser exceção
O diretor da Volta à Itália,
Mauro Vegni, revelou que a prova vai decorrer com fortes medidas de segurança e
cuidados sanitários, de forma a conter possíveis contágios pelo novo
coronavírus, medidas que afetarão também, naturalmente, os espectadores.
"Temos de respeitar todas
as regras e protocolos sanitários. A manter-se a situação atual, será impossível
ter na estrada a caravana publicitária. Estamos a falar com as empresas e a
procurar soluções que satisfaçam ambas as partes. Seremos muito exigentes e, no
caso de a situação evoluir favoravelmente, poderemos rever o plano. Nas
partidas e chegadas iremos ter algum público, mas as pessoas serão portadoras
de uma pulseira que toca quando não é cumprida a distância mínima",
revelou.
Vegni explica ter-se tratado
de um investimento avultado, mas justificado para permitir a presença de
público. "Foi um investimento económico muito grande, mas permite que o
público esteja presente», explicou, assumindo, no entanto, que «na estrada é
impossível controlar quem quer que seja", frisou.
Para que tudo corra sem
problemas, porém, será fundamental um comportamento adequado por parte dos
amantes do ciclismo, frisa o responsável do Giro. "Vamos sensibilizar as
pessoas para que tudo aconteça dentro do melhor possível. As salas de imprensa
terão acesso limitado. Todos irão e trabalhar em segurança. Se as normas que iremos
implantar não forem compreendidas e respeitadas, estamos a matar o ciclismo que
já se encontra moribundo", sublinhou.
Fonte: Sapo on-line
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