O ciclista holandês finalizou a 15ª etapa do Giro em
segundo lugar.
O
ciclista holandês Steven Kruijswijk (Lotto-Jumbo) finalizou este domingo a 15.ª
etapa do Giro, um contrarrelógio individual, em segundo, com os mesmos 28.39
minutos do russo Alexander Foliforov (Gazprom-Rusvelo) e ampliou a vantagem na
liderança.
Na
ligação entre Castelrotto e Alpe di Siusi, uma cronoescalada com quatro
quilómetros de pendentes entre 8% e 11% de inclinação, o holandês, habitual
presença na Volta à Itália, 'cavou' uma vantagem de 2.12 minutos para o
colombiano Esteban Chaves (Orica GreenEdge), também ele uma das grandes
confirmações desta época, ganhando 2.10 minutos ao italiano Vincenzo Nibali
(Astana).
"Tentei
dar o meu máximo para vencer a etapa, mas o balanço na geral acaba por ser
muito positivo e mais importante", explicou o ciclista, que se tenta
tornar o primeiro holandês a vencer a Volta à Itália.
Apesar
das dificuldades naturais da montanha da última semana da prova, Kruijswijk
entra nas derradeiras etapas sabendo da necessidade dos favoritos arriscarem.
Nibali,
que já venceu em todas as grandes voltas, teve um problema mecânico na
bicicleta, agravando um contrarrelógio que já não vinha a ser positivo, e
desceu a terceiro, a 2.51 minutos.
O
espanhol Alejandro Valverde (Movistar) recuperou do dia menos bom na etapa 14 e
manteve o quarto posto na geral, mas conquistando tempo aos rivais, ao
finalizar a cronoescalada em terceiro, a 23 segundos do vencedor, agora a 3.29
do camisola rosa.
O
costa-riquenho Andrey Amador (Movistar), ex-líder da prova, desceu de quinto
para sétimo e o colombiano Rigoberto Uran (Cannondale) 'caiu' de oitavo para
12.º, mantendo-se 'acesa' a luta pelo quinto posto, com o polaco Rafal Majka
(Tinkoff) a ter meros dois segundos de avanço sobre o russo Ilnur Zakarin
(Katusha), sétimo na etapa de hoje.
André
Cardoso (Cannondale), único português em prova, fez o 30.º posto, a 2.18,
preservando o 20.º lugar na geral, a 26.02 do camisola rosa.
O
russo Alexander Foliforov, vencedor da tirada, estava visivelmente emocionado
com o terceiro triunfo da época, o primeiro da equipa continental
Gazprom-Rusvelo na Volta à Itália e em grandes voltas: "Tenho andado a
poupar as minhas forças, tendo em mente a tirada de hoje. A prioridade era
ganhar uma etapa."
A 16.ª etapa, de 132 quilómetros, corre-se na
terça-feira e liga Bressanone e Brixen-Andalo, contando com um final em alto.
Na segunda-feira, cumpre-se o último dia de descanso da prova italiana.
Fonte: SAPO Desporto c/ Lusa
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