Devido a anomalias no passaporte biológico
Por: Lusa
Foto: Sabgal
Os ciclistas Luís Mendonça,
Luís Fernandes e Venceslau Fernandes estão suspensos preventivamente devido a
anomalias no passaporte biológico, confirmou esta quarta-feira à agência Lusa
fonte conhecedora do processo.
A mesma fonte disse que os
três foram suspensos durante o último trimestre de 2024, sem indicar, contudo,
a que anos se referem as anomalias detetadas.
Mendonça, que cumpre 39 anos
na sexta-feira, conta no currículo com várias vitórias em provas de relevo do
calendário nacional, nomeadamente a Volta ao Alentejo (2018), o Grande Prémio O
Jogo (2019), o GP Abimota (2022), o GP Anicolor (2023) ou o GP Douro
Internacional (2023).
Nas últimas cinco temporadas,
o sprinter esteve na estrutura da Sabgal-Anicolor, depois de ter representado
Rádio Popular-Boavista (2019) e a equipa do Louletano.
Já Luís Fernandes, que
anunciou o final da carreira em outubro, tem como principal resultado o quarto
lugar na Volta a Portugal de 2022, tendo lutado pelo top 10 em outras edições
da prova 'rainha' do calendário nacional.
Na sua carreira, o já
ex-ciclista de 37 anos representou várias formações lusas, nomeadamente a
OFM-Quinta da Lixa (2013-2015), o Sporting-Tavira (2016-2017), o Louletano
(2018-2019) e a Rádio Popular-Boavista (2020-2023), antes de alinhar na
Credibom-LA Alumínios-Marcos Car.
Venceslau Fernandes, de 28
anos, tem um palmarés mais modesto, após ter vencido a Volta a Portugal do
Futuro em 2018. Nas duas temporadas anteriores alinhou na AP
Hotels&Resorts-Tavira-Farense, depois de ter começado a carreira na Liberty
Seguros-Carglass e ter passado pela Oliveirense e pelo Feirense.
Em setembro, o presidente da
Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) tinha revelado à Lusa a existência de
cinco processos de passaporte biológico no ciclismo português e, em outubro,
fonte da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) confirmou à Lusa que Frederico
Figueiredo e Luís Gomes estavam suspensos preventivamente.
O passaporte biológico é um
'mecanismo' que se baseia na monitorização de determinados parâmetros
biológicos (através de amostras de sangue e de urina), que, de uma forma
indireta, podem revelar os efeitos da utilização de substâncias ou métodos
proibidos, em oposição às estratégias tradicionais de deteção direta de
substâncias ou métodos proibidos em amostras de sangue e de urina.
A FPC tem em vigor um
protocolo com a ADoP que estende o passaporte biológico -- só obrigatório para
formações dos dois primeiros escalões mundiais da modalidade - à totalidade dos
corredores das equipas continentais portuguesas, incluídas na terceira divisão.
Fonte: Record on-line
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