Recorde de participação WorldTour na Volta ao Algarve
Por: José Carlos Gomes
A 47.ª edição da Volta ao
Algarve, qua vai realizar-se entre 17 e 21 de fevereiro, será disputada por 25
equipas, 14 das quais do WorldTour, um recorde de participação de coletivos da
primeira divisão do ciclismo internacional.
A qualidade da organização, o
mediatismo internacional da prova, a excelente qualidade da hotelaria do
Algarve e a segurança do destino Portugal, particularmente do Algarve, em tempo
de pandemia justificaram um interesse acrescido por parte de algumas das
principais formações do circuito mundial.
A escolha do pelotão baseou-se
em critérios de qualidade desportiva, relevância das equipas para o ciclismo
nacional e representatividade dos principais mercados emissores de turismo para
o Algarve.
Assim, foram escolhidas as 12
equipas do WorldTour que participaram na edição de 2020 da corrida:
Astana-Premier Tech (KAZ), Bora-hangrohe (GER), Cofidis (FRA),
Deceuninck-Quick-Step (BEL), Groupama-FDJ (FRA), INEOS-Grenadiers (GBR),
Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux (BEL), Israel Start-Up Nation (ISR), Lotto
Soudal (BEL, Team DSM (GER), Trek-Segafredo (EUA) e UAE Team Emirates (UAE). A
estas vão juntar-se em 2021 a Jumbo-Visma (HOL) e a Movistar Team (ESP). Neste
lote de 14 equipas estão as nove melhores do ranking mundial coletivo de 2020.
Foram ainda convidadas duas
ProTeams, o segundo nível internacional. São duas equipas com forte ligação ao
ciclismo português, com participação frequente em grande parte do calendário
nacional, a Caja Rural-Seguros RGA (ESP) e a Rally Cycling (EUA).
A organização da Volta ao
Algarve também convidará os nove projetos continentais portugueses: Atum
General-Tavira-Maria Nova Hotel, Efapel, Feirense, Kelly-Simoldes-UDO, LA
Alumínios-LA Sport, Louletano-Loulé Concelho, Rádio Popular-Boavista,
Tavfer-Measindot-Mortágua e W52-FC Porto. As equipas nacionais terão na Volta
ao Algarve, prova de classe ProSeries, uma oportunidade de medir forças com os
melhores ciclistas do mundo.
O percurso está a ser fechado
e será divulgado em breve, podendo adiantar-se que manterá as caraterísticas
habituais, com etapas para sprinters, trepadores e contrarrelogistas,
antevendo-se que o vencedor final só poderá ser um corredor completo.
O plano sanitário do evento
também está em preparação, de modo a promover um evento seguro, como têm provado
ser as provas de ciclismo, tanto as que se realizaram em Portugal, nos últimos
meses, como as corridas internacionais.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
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