Ciclista português terminou o Giro num inédito 4.º lugar
Por: Lusa
Foto: Deceuninck-QuickStep
O português João Almeida
(Deceuninck-QuickStep), que acabou a Volta a Itália no quarto lugar final,
disse que espera "um dia voltar a vestir a camisola" de líder, que
usou 15 dias nesta 103.ª edição.
"Até ao final, era
preciso lutar e sofrer. Foi um dia duro, com 15 quilómetros a 'top'. Estou
muito feliz", atirou o ciclista, em declarações aos jornalistas após a
21.ª e última etapa, um contrarrelógio até Milão.
Nesta derradeira tirada, o
português de 22 anos, que liderou a corrida durante 15 dias, logrou ultrapassar
o espanhol Pello Bilbao (Bahrain-McLaren) no quarto lugar, conseguindo o melhor
resultado de sempre de Portugal na Volta a Itália, superando o quinto posto de
José Azevedo em 2001.
"O meu objetivo era o
'top 10' e já era muito ambicioso. Terminar em quarto é um sonho. Estou muito
grato a toda a minha equipa pelo que fizeram, 'staff', colegas de equipa,
tudo", atirou.
Para 2021, não avança já
objetivos, mas faz um balanço positivo da primeira grande Volta da carreira,
mesmo que o entusiasmo tenha sido "bastante" e se queira "sempre
mais e mais".
"Quinze dias de rosa é
uma coisa impressionante e espero um dia voltar a vestir a camisola",
confessou.
Para o futuro, quer continuar
a "lutar pela geral" em grandes Voltas, ainda que hesite em
classificar-se, já, como voltista. Almeida descreveu o que conseguiu como
"um bom feito" e vai manter "o foco na geral e em corridas de
uma semana".
"É bom levar a bandeira
portuguesa numa grande Volta, e é impressionante estar à altura do José
Azevedo", explicou.
Fonte: Record on-line
Sem comentários:
Enviar um comentário