Ciclista português perdeu esta quinta-feira a liderança da prova, depois de 15 dias de 'rosa' vestido.
Foto: Lusa
O português João Almeida (Deceuninck-QuickStep)
disse hoje estar "orgulhoso" do trabalho que fez, num dia em que
perdeu a liderança da Volta a Itália em bicicleta, após uma "prestação
sólida" que ‘esbarrou' em adversários "mesmo muito fortes".
O ciclista de 22 anos, que
caiu para quinto na geral na etapa ‘rainha', a 18.ª tirada que passou pelo
Stelvio a caminho de Laghi di Cancano, ainda no parque da montanha, o ponto
mais alto da 103.ª edição, descreveu uma "etapa muito difícil", mas
na qual a equipa "esteve muito bem".
"As minhas sensações não
eram assim tão más. Sentia fadiga, o que é normal, mas os adversários estavam
muito fortes. Estou contente com a minha prestação, foi sólida. Não se pode ser
‘super' todos os dias, e hoje eles estavam mesmo muito fortes", atirou.
O jovem corredor agradeceu
ainda o apoio dos portugueses, confessou que chorou na chegada ao topo do
Stelvio, por ver "a família e alguns portugueses" a torcer por ele, e
no fim fez um balanço de uma "etapa positiva".
"Estava no limite e sabia
que não podia seguir ao mesmo ritmo [dos adversários] até ao topo, por isso
levei o meu ritmo para não perder muito tempo", afirmou.
De momento, está
"bastante feliz" e "muito orgulhoso por todo o apoio dos
portugueses", bem como do trabalho da equipa, até porque, mesmo
"sabendo que estava num bom momento", nunca esperaria passar 15 dias
de rosa. "Daí a fazer isto...", comentou.
Até ao final, no domingo, em
Milão, vai "tentar manter o lugar na geral" e "dar o
melhor", numa altura em que está a 2.16 minutos do novo líder, o holandês
Wilco Kelderman (Sunweb).
O australiano Jai Hindley
(Sunweb), que venceu a 18.ª etapa, está a 12 segundos do novo camisola rosa,
com o britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS) em terceiro, a 15, e o espanhol
Pello Bilbao (Bahrain-McLaren) em quarto, a 1.19.
Fonte: Sapo on-line
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