Nuno Rodrigues deixou garantia
em conferência de imprensa
Por: Lusa
A 43.ª edição do Grande Prémio
Torres Vedras - Troféu Joaquim Agostinho em bicicleta vai realizar-se no
próximo fim de semana em "condições de segurança" relativamente à
pandemia de covid-19, disse, esta segunda-feira, o delegado de saúde local.
"Existem todas as
condições de segurança para [o troféu] ser realizado", afirmou Nuno
Rodrigues, em conferência de imprensa promovida pela Câmara Municipal de Torres
Vedras, para fazer o ponto de situação da pandemia e das medidas de prevenção e
de combate implementadas.
Ao contrário das edições
anteriores, a organização da prova vai realizar sem a presença de público.
O delegado de saúde de Torres
Vedras, concelho onde o ciclismo tem tradição e adeptos, admitiu que pode haver
"ajuntamentos espontâneos", alertando por isso os eventuais
espetadores para a necessidade de cumprirem o distanciamento social e de usarem
máscaras.
Torres Vedras regista 159
casos de infeção confirmados, dos quais 82 estão ativos, 72 recuperaram e cinco
pessoas morreram, existindo 16 casos suspeitos e 223 pessoas em vigilância,
segundo dados hoje divulgados na conferência de imprensa.
A 43.ª edição do Grande Prémio
Torres Vedras - Troféu Joaquim Agostinho em bicicleta, foi encurtada de três
para duas etapas, devido à situação epidemiológica da covid-19, anunciou a
organização.
A corrida velocipédica passa a
disputar-se apenas no sábado e domingo próximos, no primeiro dia em Torres
Vedras e no segundo ligando Turcifal ao parque eólico de Carvoeira.
As medidas de segurança
aprovadas pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), em articulação com a
Direção-Geral da Saúde (DGS), que também deu 'luz verde' à realização da Volta
a Portugal, para já, adiada sem nova data, começam logo à chegada ao recinto.
De ciclistas a equipas
técnicas, organização e jornalistas, entre outros profissionais acreditados,
todos passam por um controlo médico, com medição de temperatura e resposta a um
inquérito sobre sintomas de covid-19.
Mesmo ao ar livre, o uso de
máscara é obrigatório, sendo limitados os contactos com jornalistas, que não
devem 'acumular-se' em entrevistas, e suprimidas as zonas de partida e chegada
para o público, que deve espalhar-se pelo percurso e já não poderão contactar
com equipas e ciclistas.
Algumas das medidas já
constavam de um manual de desconfinamento do adepto, que pede que se evitem
aglomerações e cuidados adicionais de distanciamento e de higienização, além do
uso de máscara.
A Prova de Reabertura, que
decorreu em Anadia, em 5 de julho, foi a primeira corrida velocipédica após a
suspensão de cerca de quatro meses ditada pela pandemia de covid-19, tendo
decorrido já com aquelas medidas de segurança.
Fonte: Record on-line
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