Por:
Pedro Filipe Pinto
Foto:
DR
Terminado
o Giro de Itália e 23 dias depois da primeira etapa, José Gonçalves está de
volta a Portugal motivado e com o sentimento de dever cumprido.
Em
conversa com Record, o português olha para trás e lembra a experiência de
liderar uma equipa numa prova de três semanas. "Foi um Giro incrível!
Nunca pensei acabar em 14º. Vinha com o objetivo de ganhar uma etapa, mas sair
com esta classificação é muito bom. Estou muito feliz e motivado para continuar
a trabalhar", afirma. Este resultado mostra a evolução de Gonçalves na
montanha e sente que está a ganhar cada vez mais o seu espaço na Katusha, cujo
manager é José Azevedo. "A equipa vai continuar a confiar em mim e sei que
vou corresponder quando tenho liberdade", salienta.
A
corrida foi decidida na 19ª etapa e o ciclista da Katusha admite que esta foi
uma das jornadas mais duras da sua carreira. "A etapa da Finestre foi
duríssima! Foi um esforço brutal durante mais de 80 km a tentar perder o mínimo
para o Sr. Froome. Que etapa mítica", lembra. Em relação ao ‘Sr. Froome’,
como José Gonçalves lhe chama, o português refere que já não há palavras para
definir o que fez o britânico. "Ninguém esperava aquilo, mas ele é um
supercorredor e fez uma superetapa. Mereceu ganhar".
Agora
Gonçalves está com olhos postos na Volta à Suíça, onde vai ajudar Simon Spilak
a defender o título conquistado em 2017. No entanto, o próximo grande objetivo
são os campeonatos nacionais. "Já fui campeão de contrarrelógio e agora
tenho o sonho de vestir a camisola de campeão da prova em linha. Não será
fácil, mas eu e o Tiago Machado vamos dar o nosso melhor", vinca, já a
menos de um mês das provas em Belmonte.
Está
previsto que o ciclista da Katusha corra a Vuelta, em agosto/setembro, e se
tudo correr bem estará em Espanha para ganhar uma etapa, mas principalmente
"para ajudar o Zakarin a conseguir um bom resultado".
Fonte:
Record on-line
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