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Vincenzo
Nibali inicia esta sexta-feira a defesa do título em mais uma edição do Giro, a
100.ª. E, agora como chefe-de-fila da Bahrain-Mérida, o ciclista italiano
assume a ambição de terminar no pódio, mostrando-se algo cauteloso quanto à
candidatura à vitória na prova que já ganhou em duas ocasiões - além de 2016,
triunfou ainda em 2013.
"Todos
conhecem as minhas ambições. Quero terminar no pódio. Não será fácil, mas cada
um de nós trabalhou da melhor maneira para chegar aqui na sua melhor forma
física. Prefiro ser muito prudente e viver a corrida dia a dia. Para ganhar,
temos de ser muito regulares", afirmou Nibali, em conferência de imprensa,
na véspera do arranque da Volta a Itália, em Alghero.
O
experiente corredor italiano, de 32 anos, sabe bem o que o espera. "Este Giro
será um longo desafio de 21 dias, com numerosas dificuldades. Mauro Vegni
[diretor da prova] acrescentou algumas especificidades para tornar a corrida
ainda mais difícil do que antes", alertou o também vencedor do Tour (2014)
e da Vuelta (2010).
E
Nibali, que é natural de Messina, na Sicília, aponta precisamente a passagem
pela sua região natal como crucial: "A etapa que terminará no topo do Etna
será o primeiro duelo direto entre os candidatos à camisola rosa. Será a
oportunidade para avaliar as condições de cada um."
Refira-se
que o colombiano Nairo Quintana (Movistar), vencedor do Giro em 2014, é
apontado como o grande favorito ao triunfo final. Mas há outros nomes a ter em
conta: os britânicos Geraint Thomas (Sky) e Adam Yates (Orica), o espanhol Mikel
Landa (Sky), os holandeses Bauke Mollema (Trek) e Tom Dumoulin (Sunweb) e ainda
o francês Thibaut Pinot (FDJ).
A
edição 100 conta ainda com três ciclistas portugueses, todos a fazer a sua
estreia na corrida italiana: José Mendes (Bora) corre com o dorsal 55; José
Gonçalves (Katusha) leva o 153; e Rui Costa (líder da UAE Team Emirates) tem o
201.
Fonte:
Record on-line
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