Equipa da Euskadi Basque participa no Grande Prémio
Liberty Seguros
A Euskadi
Basque Country é uma das dez equipas estrangeiras que participa na oitava
edição do Grande Prémio Liberty Seguros, e é a única oriunda do país vizinho.
Mas será que é assim que os seus responsáveis querem ser definidos, ou seja,
como uma equipa espanhola? É que quando enviaram o boletim de inscrição à
organização omitiram a nacionalidade (ESP), mandando só os números
correspondentes ao código UCI.
Um assunto que procurámos esta manhã abordar com Jon Odriozola, diretor-desportivo da equipa basca, e ex-ciclista, tendo corrido na Banesto com os portugueses Orlando Rodrigues e Cândido Barbosa. Tentou, porém, fugir ao cerne da questão: a independência do País Basco. "Esta equipa não é um projeto político, mas social, aberto a todos, que une uma região". A formação, do escalão Continental, sucede à equipa do World Tour Euskaltel-Euskadi, que durante muitos anos foi a mais antiga do pelotão do World Tour e que acabou em 2012. E a principal marca da equipa era a de que só faziam parte dela ciclistas bascos ou formados na equipa. "A ideia deste novo projeto é recuperar a mística, a filosofia que sempre caracterizou a equipa. Somos uma formação de referência e a ideia base mantém-se, ou seja, apostar na prata da casa, que o projeto seja um viveiro de ciclistas. Mas não quer dizer que outros, não sendo bascos, não possam correr connosco. As portas estão abertas a um americano, português, ou a outro qualquer. Se os patrocinadores assim o quiserem..."
Mas ainda o assunto da independência das regiões espanholas. Daria Jon Odriozola a cara pelo País Basco, como fez por exemplo Pepe Guardiola pela Catalunha? "Sou basco", disse apenas, sem se alongar muito sobre o assunto. E cantaria o hino espanhol se, por exemplo, estivesse a assistir a um jogo da seleção espanhola? "É algo pessoal", frisou o diretor-desportivo da equipa basca.
Sem nunca dizer que defende a independência, o antigo ciclista deixou claro, contudo, que veste a camisola pelo País Basco. Mas também fez questão de dizer que alguns dos seus melhores amigos são madrilenos. "Têm opiniões totalmente contrárias à minha, mas sabe porque é que somos grandes amigos? Porque nos respeitamos. Dou-me melhor com eles do que com alguns bascos, que têm a mesma opinião que a minha".
Um assunto que procurámos esta manhã abordar com Jon Odriozola, diretor-desportivo da equipa basca, e ex-ciclista, tendo corrido na Banesto com os portugueses Orlando Rodrigues e Cândido Barbosa. Tentou, porém, fugir ao cerne da questão: a independência do País Basco. "Esta equipa não é um projeto político, mas social, aberto a todos, que une uma região". A formação, do escalão Continental, sucede à equipa do World Tour Euskaltel-Euskadi, que durante muitos anos foi a mais antiga do pelotão do World Tour e que acabou em 2012. E a principal marca da equipa era a de que só faziam parte dela ciclistas bascos ou formados na equipa. "A ideia deste novo projeto é recuperar a mística, a filosofia que sempre caracterizou a equipa. Somos uma formação de referência e a ideia base mantém-se, ou seja, apostar na prata da casa, que o projeto seja um viveiro de ciclistas. Mas não quer dizer que outros, não sendo bascos, não possam correr connosco. As portas estão abertas a um americano, português, ou a outro qualquer. Se os patrocinadores assim o quiserem..."
Mas ainda o assunto da independência das regiões espanholas. Daria Jon Odriozola a cara pelo País Basco, como fez por exemplo Pepe Guardiola pela Catalunha? "Sou basco", disse apenas, sem se alongar muito sobre o assunto. E cantaria o hino espanhol se, por exemplo, estivesse a assistir a um jogo da seleção espanhola? "É algo pessoal", frisou o diretor-desportivo da equipa basca.
Sem nunca dizer que defende a independência, o antigo ciclista deixou claro, contudo, que veste a camisola pelo País Basco. Mas também fez questão de dizer que alguns dos seus melhores amigos são madrilenos. "Têm opiniões totalmente contrárias à minha, mas sabe porque é que somos grandes amigos? Porque nos respeitamos. Dou-me melhor com eles do que com alguns bascos, que têm a mesma opinião que a minha".
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