sexta-feira, 25 de abril de 2025

“Pogacar silencia os críticos com imagem poderosa na Flèche Wallogne”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A La Flèche Wallogne que se realizou ontem, debaixo de chuva, frio e estradas traiçoeiras, levantou muitos temas de conversa e acabou com outros tantos.

A corrida faz-se na estrada e ontem os adeptos da modalidade, mesmo aqueles que só costumam assistir pela televisão aos últimos quilómetros da corrida, acabaram por ficar presos ao ecrã durante toda a corrida.

Tudo porque Mattias Skjelmose tinha impingido a Tadej Pogacar a primeira derrota da época no passado domingo na Amstel Gold Race. De todos os lados surgiram comentários e opiniões sobre o sprint, sobre a forma de como Remco Evenepoel e Skjelmose chegaram a Pogacar... quando tudo e todos já tinham sentenciado a corrida após o ataque do esloveno da UAE Team Emirates - XRG, entregando antecipadamente a vitória na abertura das Ardenas ao Campeão do Mundo.

A corrida faz-se na estrada. Pogacar não pode vencer sempre, embora ganhe quase sempre. Os fãs dele ficaram boquiabertos, os que não são fãs afiaram as garras e dispararam em direção ao ciclista, alegando que "ele estava cansado" e que "estava a pagar o preço" por ousar ser um ciclista diferente dos outros, que gosta de atacar e não se conforma com tacticas ou estratégias.

Para Tadej Pogacar todas as corridas são para vencer. Quando ele sobe ao pódio, mesmo que não ocupe o lugar mais alto, sabemos que esteve na luta. E não são muitos, ou muito poucos, na história do ciclismo, que podem alegar o mesmo.

Ontem todos esperavam a vitória de Pogacar. Mas lá bem no fundo, muitos estavam à espera que ele fraqueja-se. Esperavam ver Remco Evenepoel, Mattias Skjelmose ou Tom Pidcock, entre muitos outros, bater o Campeão do Mundo. Mas, a corrida faz-se na estrada e o Mur du Huy colocou cada um no seu lugar.

Skjelmose havia caído, Remco estava lá, Healy, Pidcock, Vauquelin... A UAE controlava a frente da corrida dentro do último quilometro e alguém disferiu um ataque. Pogacar responderia, para de seguida aumentar o ritmo. Ninguém foi capaz de o acompanhar. Lá em cima, na meta, uma vantagem sobre o segundo classificado como já não se via há alguns anos.

No entanto há uma fotografia que vale mais que mil palavras. O Campeão do Mundo dava as últimas pedaladas e esticava os braços para os lados, palmas das mãos abertas, boca fechada.

Uma imagem muito forte. A boca fechada tem duas leituras, mas o foco estará só numa.

O silencio a que remeteu os seus críticos. 

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