Terminou a carreira após controlo antidoping positivo no Giro de 2001
Por: Lusa
Foto: L'Equipe
O antigo ciclista francês
Pascal Hervé, que liderou a Volta a Itália de 1996 antes do envolvimento no
caso de doping da Festina, morreu na madrugada desta terça-feira, aos 60 anos,
anunciou a União Nacional dos Ciclistas Profissionais (UNCP).
As circunstâncias da morte não
foram divulgadas, mas Hervé revelou, em setembro último, que foi submetido a um
"tumor canceroso do estômago", em meados deste ano, com uma remoção
completa do estômago.
"O Pascal foi uma figura
emblemática e uma voz incontornável do nosso desporto, cuja sua grande família
está de luto", escreveu a UNCP, na sua página na rede social X.
Pascal Hervé pôs termo à
carreira profissional aos 37 anos, após um controlo antidoping positivo na
Volta a Itália de 2001, três anos depois de ter estado suspenso durante dois
anos pelo envolvimento no escândalo de doping durante a Volta a França que envolveu
a equipa Festina, na qual era fiel escudeiro de Richard Virenque.
No início do ano de 2001, as
entidades disciplinares do ciclismo francês reduziram os oito meses de
suspensão para dois, depois de o corredor, que confessou ter-se dopado durante
o julgamento, se ter autossuspendido da atividade, em solidariedade com os então
companheiros da Festina, suspensos entre 01 de novembro de 1988 e 30 de abril
de 1999.
Hervé liderou durante uma
etapa a edição de 1996 da Volta a Itália, corrida que, cinco anos depois, viria
a abandonar, por ordem da equipa Alexia, devido a um controlo positivo por
eritropoietina (EPO).
Após ter enveredado pela
restauração, radicou-se, entre 2015 e 2017, no Québec, onde o natural de Tours
exerceu as funções de treinador e diretor desportivo da equipa
Garneau-Québecor, até deixar o mundo do ciclismo.
Fonte: Record on-line
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