Por: LUsa
Foto: DR Record
A Strade Bianche, prova de
ciclismo agendada para este sábado no centro de Itália, foi esta quinta-feira
cancelada pela organização, depois de várias equipas terem anunciado a sua
ausência devido à epidemia de Covid-19 naquele país.
Em comunicado, a RCS Sport
explica que, após ter reunido com os responsáveis pela autarquia de Siena,
cidade que acolhia o início e o final da Strade Bianche, concordou cancelar a
emblemática prova.
"A RCS Sport pedirá à
União Ciclista Internacional, através da Federação Italiana de Ciclismo, para
alocar uma nova data no calendário internacional à Strade Bianche",
completa a nota.
A organização tinha-se
mostrado relutante em aceitar o cancelamento da prova, mesmo depois de o
Governo italiano ter decretado que todas as competições desportivas em Itália
deveriam realizar-se à porta fechada até 03 de abril, devido à epidemia de
Covid-19.
Várias equipas, entre as quais
a Jumbo-Visma, a INEOS, a Astana ou a Mitchelton-Scott, tinham já anunciado nas
últimas horas que não iriam participar na Strade Bianche como medida de
precaução.
O diretor da RCS, Mauro Vegni,
evocou na quarta-feira um "plano B" que consistia em adiar as provas
italianas -- além da Strade Bianche, também o Tirreno-Adriático (entre 11 a 17
março) e a clássica Milão-San Remo (21 de março) -- para junho, depois do Giro,
ou para setembro.
Até ao momento, o organizador
ainda não tomou uma decisão sobre as outras duas corridas WorldTour previstas
para as próximas semanas em Itália.
O surto de Covid-19, detetado
em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia,
provocou cerca de 3.300 mortos e infetou mais de 95 mil pessoas em 79 países,
incluindo oito em Portugal.
A Itália, o país mais afetado
na Europa, com 107 mortos e 3.089 casos no país, anunciou na quarta-feira o
encerramento de todas as escolas e universidades a partir de hoje e até 15 de
março, como medida de precaução face à epidemia de Covid-19.
A Organização Mundial de Saúde
(OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública
internacional e aumentou o risco para "muito elevado".
Fonte: Record on-line
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